Introdução: A parada cardiorrespiratória trata-se de uma condição de emergência severa, sua definição é a ausência das atividades respiratórias e circulatórias efetivas. A atuação da equipe hospitalar irão ditar a situação futura do paciente no que se refere aos danos recorrentes, caso as condutas corretas e medidas necessárias não sejam feitas com a devida antecipação para diminuir o risco. Em te mpos de pandemia isso acabou por se tornar uma atividade ainda mais complexa, pois o sistema de saúde acabou passando por superlotação e falta de estrutura adequada devido a imprevisibilidade do caos gerado pela COVID-19. Objetivos: Descrever os entraves do manejo da parada cardiorrespiratória no serviço de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de cunho descritivo, desenvolvido a partir de revisão de literatura de artigos encontrados nas bases de dados Scielos e Pubmed, com os descritores: Parada cardiorrespiratória, desafios, serviço de urgência e emergência. Foram selecionados trabalhos publicados entre os anos de 2010 a 2020. Resultados e Discussão: A parada cardiorrespiratória é considerada uma das mais importantes emergências na área da saúde. A sobrevida do paciente está intimamente ligada a qualidade e o tempo do atendimento, sendo primordial atuação rápida, eficaz e objetiva por parte da equipe hospitalar. Nos casos de parada cardiorrespiratória a equipe de enfermagem na maior parte dos casos é a primeira a prestar socorro, pois está na linha de frente. Além de estar apto a realizar reanimação do paciente até a intervenção dos médicos, a equipe hospitalar deve conhecer a patologia para assim buscar aperfeiçoamento técnico e maior adesão do trabalho em equipe. Como os casos ocorrem de forma inesperada devem estar sempre atentos e a seguir começar os cuidados ao paciente acometido, começando pela observação de sintomas, após reconhecer e confirmar a parada cardiorrespiratória é preciso solicitar ajuda, manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito e monitorizar o paciente. Conclusão: Portanto, pôde-se concluir que os principais entraves do manejo da parada cardiorrespiratória no serviço de urgência e emergência e o conhecimento teórico e prático da equipe hospitalar quanto à abordagem eficaz para reverter esse quadro. Além disso, é fundamental que o serviço de saúde forneça os materiais e estrutura adequada.
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