ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS NO MANEJO DA CIRROSE HEPÁTICA

  • Autor
  • Elilson Parreira Da Silva Júnior
  • Co-autores
  • Adriana Karim de Araújo Nogueira , Caio Rodrigues , Giovanna Alves de Lima Vieira , Marlene Duarte de Oliveira Gadelha , Thanisy Freitas Ribeiro , William de Andrade Ferreira , Renan de Andrade Ferreira
  • Resumo
  • Introdução: A cirrose hepática é uma condição crônica caracterizada pela fibrose progressiva do fígado e pela disfunção hepatocelular, resultando em complicações graves e potencialmente fatais. Originada de diversas etiologias, como hepatite viral, alcoolismo e doenças metabólicas, a cirrose representa um desafio significativo à saúde pública devido à sua alta prevalência e impacto socioeconômico. As alterações estruturais do fígado levam a complicações como hipertensão portal, ascite, encefalopatia hepática e carcinoma hepatocelular, que comprometem substancialmente a qualidade de vida e aumentam a mortalidade dos pacientes. Objetivo: Analisar o impacto clínico da cirrose hepática e avaliar as principais abordagens terapêuticas disponíveis Métodos: Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar o impacto clínico e as abordagens terapêuticas na cirrose hepática, destacando estratégias eficazes para o manejo da doença. Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS, PUBMED, LATINDEX e SCIELO, selecionando artigos completos gratuitos publicados entre 2014 e 2024, nos idiomas inglês, espanhol ou português. A pesquisa seguiu a estratégia PICO, formulando a questão: "Quais são as principais abordagens terapêuticas e seus impactos clínicos na cirrose hepática?" Foram incluídos estudos revisados por pares e relevantes para o tema, enquanto artigos com amostras pequenas ou metodologias inadequadas foram excluídos. Os descritores utilizados foram "Cirrose Hepática", "Abordagens Terapêuticas", "Impacto Clínico", "Complicações da Cirrose" e "Manejo de Doenças Hepáticas". A seleção dos artigos foi realizada por dois revisores cegos, utilizando a plataforma Rayyan para organização e triagem. Após a análise inicial, 22 estudos foram considerados relevantes para compor a síntese integrativa e embasar as discussões sobre as estratégias terapêuticas e os avanços no manejo da cirrose hepática. Resultados: A cirrose hepática apresenta impacto clínico significativo devido às suas complicações, como ascite, hipertensão portal, encefalopatia hepática e carcinoma hepatocelular, que demandam estratégias terapêuticas específicas para controle e manejo. A ascite, um acúmulo de líquido abdominal causado pela hipertensão portal, é tratada inicialmente com diuréticos como espironolactona e furosemida, enquanto casos mais graves podem requerer paracentese terapêutica para aliviar sintomas e prevenir infecções graves, como a peritonite bacteriana espontânea. A hipertensão portal, outra complicação crítica, pode resultar em varizes esofágicas, cujo rompimento provoca hemorragias potencialmente fatais. A vigilância endoscópica regular e a ligadura elástica profilática são essenciais para reduzir o risco de sangramentos. A encefalopatia hepática, caracterizada por alterações neuropsiquiátricas decorrentes do acúmulo de toxinas como a amônia, é abordada com lactulose e rifaximina, que ajudam a minimizar os sintomas e prevenir recorrências. A educação do paciente e de seus familiares também é fundamental para identificar sinais de alerta e evitar agravamentos. O carcinoma hepatocelular é uma complicação associada ao estágio avançado da cirrose, sendo detectado por triagens regulares com ultrassonografia e dosagem de alfa-fetoproteína. As opções terapêuticas incluem ressecção cirúrgica, ablação e transplante hepático, dependendo da gravidade e da função hepática. Avanços recentes, como a terapia com macrófagos para regeneração hepática, oferecem esperança na redução da progressão da cirrose e na necessidade de transplantes. Estudos indicam que essa abordagem pode representar um marco no tratamento, destacando a importância de estratégias integradas para minimizar os impactos clínicos da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Em conclusão, as estratégias terapêuticas atuais, embora eficazes na redução de sintomas e complicações, frequentemente apresentam limitações, destacando a importância de avanços na pesquisa e no desenvolvimento de novas abordagens. A análise integrada das práticas clínicas e das terapias emergentes pode oferecer caminhos promissores para otimizar o tratamento, reduzir a carga da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Assim, o enfrentamento da cirrose hepática requer um esforço multidisciplinar contínuo, combinando prevenção, diagnóstico precoce e terapias direcionadas para mitigar seus impactos clínicos.

  • Palavras-chave
  • Palavras-Chave: Cirrose, Manejo, Terapia
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  • Resumo Simples: Ciências da Saúde
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