A hidrocefalia é uma condição neurológica caracterizada pela dilatação dos ventrículos cerebrais devido ao acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR). Essa desordem pode ser classificada como congênita, devido a fatores genéticos ou infecciosos, ou adquirida, em função de lesões cerebrais. A alteração no fluxo ou absorção do LCR resulta em aumento da pressão intracraniana, o que pode levar a diversos sinais clínicos, como aumento do crânio, distúrbios motores, convulsões e alterações visuais. A identificação precoce desses sinais é fundamental para um diagnóstico eficaz. Este trabalho teve como objetivo revisar os mecanismos fisiopatológicos, métodos diagnósticos e opções terapêuticas da hidrocefalia. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, baseada na revisão de literatura atual sobre o tema, com ênfase em fontes especializadas, como livros veterinários e artigos científicos. A pesquisa revela que o diagnóstico é predominantemente feito por meio de sinais clínicos e exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia e tomografia. Além disso, o tratamento consiste em controlar a produção de LCR, por meio de medicamentos ou intervenção cirúrgica, como a derivação ventriculoperitoneal. Conclui-se que o manejo da hidrocefalia exige diagnóstico rápido e intervenção adequada para reduzir os riscos de complicações graves. A combinação de terapias medicamentosas e abordagens cirúrgicas, quando indicadas, pode melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos animais afetados.
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