A alopecia X é uma condição dermatológica que afeta principalmente cães de raças nórdicas, caracterizando-se pela perda de pelos simétrica, bilateral e não inflamatória, com pelagem seca, sem brilho e facilmente epilável. A patogênese da doença não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores hereditários e hormonais, como alterações na esteroidogênese adrenal ou na produção do hormônio do crescimento. A enfermidade geralmente acomete cães jovens, entre um e cinco anos, sendo mais comum em machos. A avaliação clínica, juntamente com exames laboratoriais, como biópsia cutânea e tricograma, é fundamental para o diagnóstico diferencial, pois a alopecia X pode se assemelhar a outras condições, como hiperadrenocorticismo e hipotireoidismo. O tratamento envolve abordagens como a castração em machos não castrados e o uso de melatonina, com bons resultados em 40% dos casos. Este estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre a alopecia X em cães, abordando suas causas, métodos diagnósticos e terapêuticos. A metodologia utilizada foi a revisão de artigos científicos e fontes confiáveis sobre a doença, analisando seus aspectos clínicos e tratamentos recomendados. Os resultados indicam que o diagnóstico precoce e a adoção de um protocolo terapêutico adequado são essenciais para o manejo da doença, promovendo uma melhora significativa na qualidade de vida dos animais afetados. Em conclusão, a alopecia X, apesar de ser uma condição essencialmente estética, pode impactar o bem-estar do animal e requer um acompanhamento veterinário detalhado. O prognóstico é geralmente favorável quando não há alterações endócrinas ou sistêmicas, e o tratamento hormonal, incluindo o uso de melatonina, se mostra eficaz na maioria dos casos. A continuidade de estudos sobre as causas da doença e suas abordagens terapêuticas é fundamental para o aprimoramento das estratégias de tratamento.
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