CINOMOSE: ASPECTOS CLÍNICOS E FISIOPATOLÓGICOS

  • Autor
  • Luan Bruno Granja
  • Co-autores
  • Mariana Lima Duarte , Lídia Ketry Moreira Chaves , Ana Paula de Moura Nardi , Aline Bittencourt de Souza , Renan Eber Silva , Lizane Paula de Farias e Silva , Marina Eduarda e Silva Daniel , André Teixeira de Oliveira Ariza , Maryane Gomes Marreiros dos Santos , Luiza Cappelletti Parejo
  • Resumo
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    A cinomose canina é uma doença viral grave, de alta morbidade e mortalidade, causada pelo vírus da cinomose canina (Canine Distemper Virus – CDV), um vírus RNA de fita simples, pertencente à família Paramyxoviridae e ao gênero Morbilivirus. A patologia acomete cães e outros mamíferos, com ampla distribuição mundial e status endêmico em diversas regiões, incluindo o Brasil. Caracteriza-se por afetar múltiplos sistemas do organismo, sendo a manifestação clínica variável, podendo apresentar evolução aguda, subaguda ou crônica. Além dos sinais clínicos sistêmicos, como febre, vômitos, diarreia e perda de apetite, a cinomose pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central, com sinais neurológicos graves, como paralisias, convulsões e mioclonia. A transmissão do vírus ocorre por via respiratória, por aerossóis e gotículas infectantes expelidas pelas secreções de animais contaminados, podendo também ser transmitido de cadelas prenhas para seus filhotes, levando a abortos ou ao nascimento de filhotes imunossuprimidos. Embora a vacinação seja a principal medida preventiva, falhas na imunização, seja por problemas de conservação das vacinas ou variações genéticas do vírus, têm contribuído para a ocorrência de casos de cinomose em animais vacinados. A doença é mais comum em filhotes com menos de 3 meses de idade, mas pode afetar cães de todas as idades. A infecção pelos vírus leva à replicação nos órgãos linfoides, espalhando-se pela circulação sanguínea até atingir o sistema nervoso central e outros órgãos. O diagnóstico é baseado no histórico clínico, exames laboratoriais, como a anamnese, e exames complementares, incluindo a avaliação oftálmica e a eletrorretinografia. Não existe tratamento antiviral específico para a cinomose, e o manejo clínico busca aliviar os sintomas, com o uso de antimicrobianos de amplo espectro, antivirais, anticonvulsivantes e suporte nutricional. O objetivo deste estudo é analisar a patogênese da cinomose canina, seus mecanismos de transmissão, diagnóstico e tratamento, com ênfase nos aspectos clínicos e terapêuticos dessa enfermidade. A pesquisa também visa reforçar a importância da prevenção, com a aplicação de estratégias de vacinação adequadas, e a necessidade de acompanhamento médico constante para o manejo de complicações neurológicas.

     

  • Palavras-chave
  • CDV; Patologia; Sistema nervoso.
  • Área Temática
  • Resumo Expandido: Ciências biológicas e biomédicas
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