INTRODUÇÃO: As estatinas são medicamentos usados de maneira recorrente na prevenção primária, com o intuito de reduzir os níveis de colesterol LDL, o que, por consequência, diminui o risco de doenças cardiovasculares. Tendo isso em vista, sua indicação é direcionada a um grupo específico de pacientes, e as diretrizes variam conforme a avaliação do risco cardiovascular.OBJETIVO: Analisar o manejo de estatinas na prevenção primária de doenças cardiovasculares. METODOLOGIA: Utilizou-se uma busca criteriosa na literatura científica baseada em artigos até 2025 encontrados na BVS, SciELO e PubMed, por meio de descritores específicos. RESULTADOS: A análise dos estudos revelou que as estatinas reduzem significativamente a incidência de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Sua eficácia foi mais evidente em pacientes com histórico prévio de doenças cardiovasculares, mas também se mostrou relevante na prevenção do primeiro evento em indivíduos com alto risco. Esse grupo inclui pacientes com histórico familiar de doenças cardiovasculares, dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. O tratamento precoce nesses pacientes, com estratégias de prevenção primária voltadas para a redução do colesterol LDL, demonstrou ser uma abordagem eficaz. As estatinas seguem como a primeira linha terapêutica nesse contexto, especialmente quando associadas à adoção de hábitos saudáveis, reforçando a importância da combinação entre intervenção farmacológica e mudanças no estilo de vida. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que o uso de estatinas na prevenção primária das doenças cardiovasculares é uma estratégia eficaz para a redução do risco de eventos como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, especialmente em pacientes com alto risco cardiovascular, como aqueles com histórico familiar da doença, obesidade, sedentarismo e outras condições predisponentes. Seu uso deve ser direcionado conforme a estratificação do risco, seguindo as diretrizes vigentes e sempre associado a mudanças no estilo de vida. Dessa forma, a abordagem combinada entre tratamento farmacológico e hábitos saudáveis continua sendo a melhor estratégia para a prevenção das DCV.
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