Introdução: A parvovirose canina é uma doença viral altamente contagiosa causada pelo vírus Canine Parvovirus (CPV), que afeta principalmente cães jovens e não vacinados. A transmissão ocorre principalmente por contato com fezes contaminadas, e o vírus afeta células de rápida divisão, causando gastroenterite hemorrágica e supressão imunológica. Objetivo: Revisar a evolução do tratamento da parvovirose canina, analisando as abordagens terapêuticas mais utilizadas e a eficácia das terapias de suporte na recuperação dos pacientes. Metodologia: Uma revisão de literatura foi conduzida em bases como PubMed, Scopus e Google Scholar, escolhendo estudos publicados entre 2000 e 2023. A avaliação focou nos tratamentos convencionais e nas inovações, tais como o transplante de microbiota fecal, transfusão de plasma e imunoterapia passiva. Resultados e discussão: A terapia convencional para a parvovirose canina inclui fluidoterapia intensiva, antieméticos, suporte nutricional e uso de antibióticos para prevenir infecções secundárias. Nos últimos anos, novas terapias, como o transplante de microbiota fecal e a transfusão de plasma, têm mostrado potencial para acelerar a recuperação e reduzir o tempo de internação. Embora esses avanços sejam promissores, a vacinação continua sendo o principal método de prevenção da doença, porém, mas falhas podem ocorrer em filhotes com altos níveis de anticorpos maternos. Considerações finais: O avanço nas terapias de suporte e novas abordagens terapêuticas têm melhorado o manejo da parvovirose canina. No entanto, o diagnóstico precoce e o manejo adequado são fundamentais para o sucesso do tratamento. Ainda assim, a vacinação continua sendo a medida mais eficaz na prevenção, reforçando a importância de protocolos vacinais bem estabelecidos e práticas de higiene para controlar a disseminação do vírus.
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