Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em idosos usuários da Estratégia de Saúde da Família

Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em idosos usuários da Estratégia de Saúde da Família

• Autor
• Graziele Ferreira Pinto
• Co-autores
• Fernanda Rocha Anjos de Oliveira , Renata Aparecida de Araújo , Raquel Aparecida Rodrigues Nicácio , Débora Aparecida da Silva Santos , Letícia Silveira Goulart
• Resumo

• A Hipertensão arterial sistêmica(HAS) é uma doença crônica comum entre os idosos, sendo um dos principais fatores de risco para o surgimento de complicações cardiovasculares. Entre as principais formas de controle da pressão arterial está a adoção da terapia medicamentosa anti-hipertensiva. O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo em idosos  hipertensos usuários da Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e transversal com idosos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Parque São Jorge, Rondonópolis, MT. Para coleta de dados foi utilizado um formulário estruturado, pré-testado, composto por questões referentes aos aspectos sociodemográficos e consumo de medicamentos. A adesão foi avaliada por meio do Teste de Morisky-Green. Participaram da pesquisa 37 idosos hipertensos, com média de 70,1 anos. Dentre os participantes, 54,05% eram do sexo feminino, 91,89% tinham até 8 anos de estudo, 97,29% possuíam renda familiar menor ou igual a dois salários mínimos e 89,18% não eram afiliados a plano de saúde. Quanto à etnia, 78,37% se auto declararam brancos, amarelos, indígenas ou pardos. Uma frequência de 89,18% dos idosos foi identificado como aderentes ao tratamento anti-hipertensivo, quanto ao grau de adesão, 54,05% foram classificados com alto grau de adesão, 27,02% moderado, 8,10% baixo e 10,82% foram identificados como não aderentes ao tratamento. Os medicamentos anti-hipertensivos mais utilizados foram hidroclorotiazida (n=18; 48,65%), losartana (n=13; 35,13%) e atenolol (n=12; 32,43%). Os resultados observados indicam a necessidade de se melhorar adesão ao tratamento anti-hipertensivo na população estudada. Neste sentido, é essencial o papel da equipe multiprofissional na ESF, por meio da promoção de estratégias que busquem aumentar a adesão a terapia anti-hipertensiva, contribuindo com a qualidade de vida dos idosos e prevenção de complicações advindas da doença. 

• Palavras-chave
• Idoso, anti-hipertensivo, adesão
• Área Temática
• CARDIOGERIATRIA

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