CARACTERIZAÇÃO DOS SINAIS DE ALARME DE DENGUE EM DOIS SERVIÇOS DE REFERÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL

  • Autor
  • CAROLINA MARIANO POMPEO
  • Co-autores
  • MARISA DIAS ROLAN LOUREIRO , MERCY DA COSTA SOUZA , MAYARA BONTEMPO FERRAZ , MAYK PENZE CARDOSO , MARCOS ANTONIO FERREIRA JUNIOR , MARIA LUCIA IVO , ELENILDA DE ANDRADE PEREIRA GONÇALVES , VANESSA GIAVAROTTI TABOZA FLORES , DELIA ESMEYRE PAREDES
  • Resumo
  •  

    A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que embora seja de sintomatologia branda, em alguns casos pode ser fatal. A mortalidade da dengue é em torno de 26%, sendo os sinais de alarme preditores da piora clínica, e quando não tratada pode evoluir para o óbito. Este estudo objetivou identificar os sinais de alarme dos casos de dengue atendidos em dois hospitais de referência para o tratamento da doença em Mato Grosso do Sul (MS). Trata de um estudo transversal, retrospectivo, com dados secundários de prontuários de pacientes atendidos em dois hospitais públicos de referência para atendimento de doenças infectoparasitárias (DIP) em Campo Grande/MS, que tiveram confirmação sorológica ou clínico-epidemiológica realizada pela Secretaria Municipal de Saúde Pública em 2013. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer CEP/UFMS no. 867.375/2014e desconforto respiratório (p=0,001) estiveram presentes em 60% dos casos de DG, seguidos de hipotermia, confusão mental e agitação em 40% (p<0,001). Quanto aos demais sinais de alarme, o hematócrito aumentado esteve presente em 30,1% dos casos de DCSA e 20% DG, a lipotímia em 3,5% dos casos de DCSA e a diminuição da diurese em 3,5% de DCSA e 20% de DG. O óbito ocorreu em 60% dos casos de DG (p<0,001). Os sinais de alarme podem ser considerados importantes marcadores de piora clínica da dengue. A detecção precoce desses sinais e dos casos graves é essencial para a correta condução terapêutica e sucesso do tratamento. . Em 2013 foram notificados 46.654 casos de Dengue, destes 91 foram acompanhados pelos dois hospitais de referência. A confirmação diagnóstica de 94,5% (86) dos casos foi de dengue com sinais de alarme (DCSA) e de 5,5% (5) de dengue grave (DG). O sinal de alarme predominante em ambas as classificações foi a dor abdominal intensa presente em 80% dos casos de DG e 48,8% DCSA. Nauseas e vômitos persistentes ocorreram em 52,3% dos casos de DCSA e a hepatomegalia, queda abrupta das plaquetas (p=0,004)

     

  • Palavras-chave
  • Epidemiologia, Infectologia, Sinais e Sintomas
  • Área Temática
  • INFECTOLOGIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO