TIPIFICAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS DE DENGUE E COMORBIDADES ASSOCIADAS

  • Autor
  • CAROLINA MARIANO POMPEO
  • Co-autores
  • MARISA DIAS ROLAN LOUREIRO , MERCY DA COSTA SOUZA , MAYARA BONTEMPO FERRAZ , MAYK PENZE CARDOSO , MARCOS ANTONIO FERREIRA JUNIOR , MARIA LUCIA IVO , ELENILDA DE ANDRADE PEREIRA GONÇALVES , VANESSA GIAVAROTTI TABOZA FLORES
  • Resumo
  •  

    A Dengue é uma doença infecciosa aguda, que apresenta um espectro clínico amplo, que varia de formas oligossintomáticas até quadros graves. Estudos que associam as comorbidades e o risco de desenvolver as formas mais graves da doença ainda são recentes, porém já evidenciam uma associação entre o Diabetes Mellitus e doenças isquêmicas do coração com maiores chances de desenvolver as formas graves da dengue. Objetivou-se demonstrar a distribuição dos casos segundo o tipo de dengue e as comorbidades associadas dos casos atendidos em dois hospitais de referência de Mato Grosso do Sul no ano de 2013. Trata de um estudo transversal, retrospectivo, com dados secundários de prontuários dos pacientes atendidos em dois hospitais públicos de referência para atendimento de doenças infectoparasitárias (DIP) no município de Campo Grande/MS, que tiveram confirmação sorológica ou clínico-epidemiológica, pela Secretaria Municipal de Saúde Pública em 2013. Estudo aprovado pelo CEP/UFMS sob no. 867.375/2014. Em 2013 foram notificados 46.654 casos de Dengue, destes 91 foram confirmados e acompanhados nos dois hospitais de referência, sendo 86 (94,5%) classificados como dengue com sinais de alarme (DCSA) e 05 (5,5%) dengue grave (DG). Quanto as comorbidades associadas, para os casos de DCSA, as predominantes foram Hipertensão Arterial Sistêmica (26,7%), Cardiopatias (10,5%) e Obesidade (9,3%). Dentre os casos de DG, a Cardiopatia foi a comorbidade presente em 40% dos pacientes notificados (p=0,049), o Diabetes esteve presente em 60% (p=0,005) e o Lúpus Eritematoso Sistêmico em 20% (p<0,001). Do total de casos graves, as comorbidades estavam presentes em 100% destes e em 60,5% dos casos de DCSA, sendo que as mais relevantes foram as cardiopatias, o DM e a LES. Os resultados desta pesquisa corroboram com outros estudos, o que torna inquestionável a importância da investigação de comorbidades durante o diagnóstico de dengue, pois estes impactam no prognóstico e no curso da doença.

     

  • Palavras-chave
  • Epidemiologia, Infectologia, Comorbidade
  • Área Temática
  • INFECTOLOGIA
Voltar Download
  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO