Introdução: O Pênfigo é um grupo de doenças vésico-bolhosas de origem autoimune, em que pele ou mucosas são os órgãos-específicos. Dentre os diversos subtipos, o Pênfigo Vulgar e o Pênfigo Foliáceo Endêmico (PFE) são encontrados em maior frequência. Esse, também conhecido como Fogo Selvagem, é considerado a única doença autoimune endêmica do mundo, com relevante incidência de casos no Centro Oeste brasileiro. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico do Pênfigo Foliáceo Endêmico no período de 2012 a 2016. Metodologia: Estudo transversal com análise retrospectiva de prontuários de pacientes diagnosticados com Pênfigo Foliáceo Endêmico no Hospital Adventista do Pênfigo, no período de 2012 a 2016. Foram coletados 78 prontuários, analisando as variáveis: sexo, idade, profissão/ocupação, procedência. Os dados foram tabulados em Excel e apresentados em forma de tabelas de frequência. A coleta de dados foi posterior à permissão da Comissão de Ética do Hospital Adventista do Pênfigo e da Plataforma Brasil assegurando o sigilo e privacidade dos pacientes. Resultados: Foi observado aumento do atendimento anual nos anos de 2014, 2015, 2016, (crescimento de 275% de 2013 para 2014 e 113% de 2014 para 2015), com prevalência maior nos meses de fevereiro, março, novembro e dezembro, dos anos citados. Em relação a variável sexo, a proporção de pacientes diagnosticados com PFE seguiu distribuição assimétrica, sendo 56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino, com predominância nas faixas etárias entre 30-40 anos e 50-60 anos de idade. Sobre a procedência, o estado de Mato Grosso do Sul é a principal origem dos pacientes com 53%, seguido de Mato Grosso com 18% e Paraná com 10%, enquanto as principais ocupações foram do lar com 17% e aposentados com 6%. Ressalte-se que muitos prontuários apresentavam com a opção “não identificada”, correspondendo a 63% do total, limitando a correlação com outros trabalhos que sugerem possível correlação etiológica ambiental e, portanto com maior relevância em profissões relacionadas ao meio rural. Conclusão: Pode-se concluir que os dados obtidos apresentam relevância no que tange a atualização do conhecimento de algumas das variáveis que compõem o perfil epidemiológico da doença, sendo encontrados pontos de concordância com as literaturas e algumas divergências.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |