PERFIL EPIDEMIOLóGICO DO PÊNFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO DE 2012-2016

  • Autor
  • Bruna Louise Zwarg Brandão
  • Co-autores
  • Karla Porfirio Munhoz , Ana Lucia de Oliveira Lyrio , Gerson Trevilato , Mauricio Martins Montazolli , Eloy theodoro do prado , Elizandra martini pedrazzani , Thiago yamaguti , marcela de lucas
  • Resumo
  •  

    Introdução: O Pênfigo é um grupo de doenças vésico-bolhosas de origem autoimune, em que pele ou mucosas são os órgãos-específicos. Dentre os diversos subtipos, o Pênfigo Vulgar e o Pênfigo Foliáceo Endêmico (PFE) são encontrados em maior frequência. Esse, também conhecido como Fogo Selvagem, é considerado a única doença autoimune endêmica do mundo, com relevante incidência de casos no Centro Oeste brasileiro. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico do Pênfigo Foliáceo Endêmico no período de 2012 a 2016. Metodologia: Estudo transversal com análise retrospectiva de prontuários de pacientes diagnosticados com Pênfigo Foliáceo Endêmico no Hospital Adventista do Pênfigo, no período de 2012 a 2016. Foram coletados 78 prontuários, analisando as variáveis: sexo, idade, profissão/ocupação, procedência. Os dados foram tabulados em Excel e apresentados em forma de tabelas de frequência. A coleta de dados foi posterior à permissão da Comissão de Ética do Hospital Adventista do Pênfigo e da Plataforma Brasil assegurando o sigilo e privacidade dos pacientes. Resultados: Foi observado aumento do atendimento anual nos anos de 2014, 2015, 2016, (crescimento de 275% de 2013 para 2014 e 113% de 2014 para 2015), com prevalência maior nos meses de fevereiro, março, novembro e dezembro, dos anos citados. Em relação a variável sexo, a proporção de pacientes diagnosticados com PFE seguiu distribuição assimétrica, sendo 56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino, com predominância nas faixas etárias entre 30-40 anos e 50-60 anos de idade. Sobre a procedência, o estado de Mato Grosso do Sul é a principal origem dos pacientes com 53%, seguido de Mato Grosso com 18% e Paraná com 10%, enquanto as principais ocupações foram do lar com 17% e aposentados com 6%. Ressalte-se que muitos prontuários apresentavam com a opção “não identificada”, correspondendo a 63% do total, limitando a correlação com outros trabalhos que sugerem possível correlação etiológica ambiental e, portanto com maior relevância em profissões relacionadas ao meio rural. Conclusão: Pode-se concluir que os dados obtidos apresentam relevância no que tange a atualização do conhecimento de algumas das variáveis que compõem o perfil epidemiológico da doença, sendo encontrados pontos de concordância com as literaturas e algumas divergências.

     

  • Palavras-chave
  • Fogo Selvagem, Epidemiologia, Mato Grosso do Sul.
  • Área Temática
  • DERMATOLOGIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
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  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
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  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO