ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ENTRE DIABETES MELLITUS E DISFUNÇÃO RENAL EM IDOSOS ACIMA DE 70 ANOS ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO

  • Autor
  • Nathalia Alves Arévalo
  • Co-autores
  • FERNANDO SCHROEDER QUEIROZ , JOAO AMADEU LICETI DE BRITTO , ALEXANDRE HENRIQUE ZANGARI , ANGELA HERMINIA SICHINEL
  • Resumo
  •  

    Introdução: No mundo, segundo a OMS até 2050 haverá cerca de 2 bilhões de idosos. Com o envelhecimento, doenças crônico-degenerativas tornam-se mais prevalentes, como Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus. Conforme a diretriz KDIGO-2013, DRC é definida como TFG (taxa de filtração glomerular) <60ml/min/1,73m² por 3 ou mais meses, com ou sem evidência de dano renal, independentemente da causa. A Sociedade Brasileira de Diabetes Mellitus traz valores para diagnóstico glicemia de jejum ?100 e <126mg/dl como tolerância à glicose diminuída e Diabetes Mellitus ?126mg/dl. Objetivo: Relacionar pacientes idosos com mais de 70 anos apresentando alteração de glicose de jejum e disfunção renal. Método: Estudo descritivo transversal e retrospectivo por meio de revisão de prontuários. Avaliados dados de 222 pacientes acompanhados em ambulatório com mais de 70 anos que frequentaram-no no período de 2005 a 2015. Analisou-se o último valor de creatinina sérica de cada paciente, aplicando-se CKP-EPI2009 para se determinar o ClCr dos pacientes e o último valor de glicemia de jejum. Dividiu-se os dados em duas classes de CKD, <60 e ?60ml/min/1,73 m2 e glicemia de jejum ?100 e <100mg/dl, foram realizados cálculos de porcentagem para determinar a relação percentual dos idosos. Resultados:  Dentre os 222 idosos com idade acima de 70 anos, identificou-se 30% com glicemia de jejum ?100mg/dl, já configurando tolerância à glicose diminuída, desses 34,3% já apresentavam CKD<60ml/min/1,73m2, ou seja, disfunção renal. Conclusões: Percebe-se a necessidade de controle permanente de função renal e rigoroso acompanhamento de glicemia de jejum em pacientes idosos, além das inúmeras variáveis que influenciam no clearance de creatinina, fisiológicas ou não. Tendo a idade como um fator importante e influenciador no que tange alteração renal e doenças crônicas, como o DM, podemos buscar outros fatores afim de dirimir a queda da função renal, uma forma de monitorar seria a realização de consultas e exames periódicos.

  • Palavras-chave
  • Idosos; Diabetes Mellitus; Disfunção renal
  • Área Temática
  • CARDIOGERIATRIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO