INTRODUÇÃO: As mãos são consideradas a principal via de transmissão de microrganismos, visto que abriga duas populações: a microbiota residente e a transitória. A primeira é constituída por microrganismos que colonizam camadas mais internas da pele e são pouco relacionados às infecções veiculadas pelas mãos; a segunda é caracterizada por colonizar a camada mais superficial e está relacionada a esse tipo de infecção. A Higienização das Mãos (HM) é a medida mais simples e de menor custo para prevenir e reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). OBJETIVO: Sensibilizar, por meio de uma estratégia educacional lúdica, estudantes do segundo ano do ensino médio de uma escola estadual de Campo Grande - MS quanto à importância da HM nos serviços de saúde durante a participação dos mesmos no curso “Trem do Pantanal: Trilhando o Caminho do Bioma e das Doenças Tropicais desenvolvido pelo Programa de Pós Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), cuja meta é promover a difusão e popularização da ciência. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A ação lúdica foi desenvolvida em agosto de 2017 na Faculdade de Medicina / UFMS por um time composto por profissionais da área da saúde do Hospital Universitário da mesma Instituição. Foi utilizada uma caixa retangular com um orifício na parte superior, que serviu como visor, e com dois orifícios em uma das laterais para inserção das mãos. Internamente havia duas lâmpadas fluorescentes (luz negra). Os estudantes utilizaram um creme protetor de pele, visível à luz negra, como se fosse um sabão para higienizar as mãos e, depois, colocaram-nas dentro da caixa. As regiões bem higienizadas se tornaram fluorescentes e as que não iluminaram acusaram falha na técnica. Após esse processo, o time executor demonstrou a técnica correta de HM utilizando água e sabão e explicou a importância da mesma no contexto das IRAS. DISCUSSÃO: A realização incorreta da HM não propicia à quebra da cadeia de transmissão das IRAS aumentando as taxas de infecções e resistência microbiana. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a construção do conhecimento sobre HM não pode ficar restrita ao meio acadêmico. Ações práticas e lúdicas com alunos do ensino básico podem influenciar mudanças comportamentais pessoais e dos familiares através da difusão de conhecimentos e com isso melhorar a adesão à HM.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |