Considerada como uma das principais complicações mecânicas, a obstrução de sonda nasoenteral pode trazer prejuízos ao paciente, assim como o saque acidental ou inadvertido da sonda, visto que ambos impedem a administração adequada de dieta, hidratação e medicação ao paciente hospitalizado. O objetivo do estudo foi analisar e comparar a frequência de obstrução e saque inadvertido de sonda nasoenteral na TNE em dois períodos distintos em uma unidade hospitalar de retaguarda de Campo Grande - MS. Estudo de caráter quantitativo, realizado por meio do levantamento de dados secundários em prontuário de pacientes que utilizavam a nutrição enteral como via exclusiva ou associada de alimentação, atendidos em uma unidade hospitalar. A coleta de dados foi feita por meio de questionário semiestruturado com base em dois indicadores de qualidade em terapia nutricional, no período de março a setembro de 2016 e posteriormente à proposta de protocolo, entre agosto de 2017 a janeiro de 2018. Os dados foram analisados através de metas percentuais de acordo com a metodologia proposta para uso de indicadores de qualidade da terapia nutricional. O trabalho foi previamente submetido e aprovado pelo CEP/UFMS sob número de parecer 1.847.533/2016. Em relação às complicações mecânicas relacionadas à sonda de nutrição enteral na primeira fase do estudo, dos 28 pacientes que utilizaram este dispositivo 4 apresentaram saída inadvertida da sonda, totalizando 12 episódios, resultando em 1,2% de frequência de saída inadvertida de sonda de nutrição enteral em pacientes em TNE, já a obstrução de sonda ocorreu em 2 pacientes, 1 episódio cada, totalizando 0,1% de frequência de obstrução de sonda de nutrição em pacientes em TNE. Ao analisar a segunda fase, após sugestão de protocolos para melhorar a qualidade da terapia nutricional, houve a inclusão de 29 indivíduos e observamos uma diminuição nos resultados destes indicadores, sendo respectivamente 0,25 e 0% para saída inadvertida e obstrução da sonda de nutrição. Sendo assim, pode-se encontrar os percentuais das complicações mecânicas relacionadas a saque e obstrução de sonda de acordo com as metas propostas (respectivamente, <10% e <5%), o que otimiza o recebimento do volume de dieta prescrito versus o infundido, visando recuperação e/ou manutenção do estado nutricional do paciente.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |