Introdução: No Brasil, acompanhando a realidade e tendência mundial, observa-se transição epidemiológica e demográfica, aumentando a prevalência de doenças crônicas e degenerativas que podem repercutir em dependência funcional e restrição ao domicílio, impondo para a Saúde Pública novos desa?os. Objetivos: Identificar a prevalência de usuários restritos ao domicílio por dependência funcional sob cuidado das Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Campo Grande/MS, e seus agravos de saúde. Método: Pesquisa transversal realizada junto aos Agentes Comunitários de Saúde, os quais identificaram e informaram os usuários restritos ao domicílio residentes em suas áreas de atuação e os problemas de saúde que levaram à incapacidade funcional. Resultados: Das 100 ESF estudadas, 83 identificaram 1425 restritos ao domicilio correspondendo a 16,3% da população total do município de Campo Grande. Destes, 661 usuários portadores de necessidades especiais (44,21%), 418 idosos (27,95%), 180 por doenças crônicas, degenerativas e/ou metabólicas (12%); 190 pessoas com sequelas por acidentes vasculares cerebral (12,17%); 46 usuários sem causas identificadas (3,07%). Conclusão: A prevalência de restritos ao domicílio no município, conforme cobertura populacional da ESF foi de (P<1), e os principais agravos responsáveis pela restrição foram as necessidades especiais e o fato de serem idosos. Acredita-se que a expressiva prevalência dessas duas categorias que encontram-se restritos ao domicílio dentre os usuários adscritos das ESF do município de Campo Grande seja fator importante para a implementação do modelo assistencial adotado atualmente no Programa de Atenção Domiciliar possibilitando um adequado cuidado a esses grupos de maior prevalência no município. Uma investigação permanente da presença de usuários portadores de necessidades especiais que não frequentam a unidade de saúde, seja através das visitas domiciliares ou de outras ações que visem à identificação deles, poderia se constituir na única maneira de dar visibilidade a essa população que, por vezes, permanece em seu lar, invisível ao sistema de saúde. Palavras-chaves: Usuários restritos ao domicilio; Estratégia Saúde da Família; Idosos.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |