Introdução: O tratamento antirretroviral é de uso contínuo e desprovido de conduta alternativa para infecção por HIV. Antes as repercussões de maior valia eram a morbimortalidade das infecções oportunistas, e hoje advém dos efeitos adversos da terapia crônica, sendo de maior relevância na população pediátrica pela sua introdução precoce. Objetivo: Elencar os esquemas de tratamento e identificar a ocorrência das reações adversas provocadas pelo tratamento antirretroviral em crianças de 0 a 12 anos e seus impactos mais frequentes. Metodologia: foi utilizado levantamento de dados nos centros de referência para atendimento de crianças em tratamento e profilaxia para o HIV de Campo Grande/MS, elencando as manifestações dos efeitos adversos e esquemas terapêuticos. Foi um estudo transversal, qualiquantitativo e observacional, utilizando como material um formulário, respondido pelos participantes, responsáveis e cuidadores, assim como a pesquisa em prontuários. Os dados foram analisados no Microsoft Office Excel 2016. Resultados: encontrou-se uma prevalência dos esquemas AZT+3TC+LPV/r (53,6%), seguido de AZT+3TC+NVP (32,1%) e AZT+3TC+EFV (10,7%) prescritos como terapia inicial, sendo as primeiras trocas mais representativas ABC+3TC+LPV/r, AZT+3TC+LPV/r e AZT+3TC+NVP (21,4% cada). Os eventos mais documentados foram a má palatabilidade (30%), vômito (20%), náusea (6,6%) e cefaleia (6,6%), sendo averiguada necessidade de troca por efeito adverso em 1 de cada 7 participantes. Do total de eventos adversos documentados, 7 deles geraram impactos na vida do participante com necessidade de medicação sintomática (14%), internação (29%), mudança na alimentação (29%) e mudança de horário (29%). Conclusão: As terapias em uso seguem um padrão de escolha, visto que as terapêuticas estudadas na criança não permitem variabilidade. Todavia os efeitos adversos encontradas não destoam dos já descritos na literatura. Além disso, são adequadamente manejados e viabilizam a continuação dos esquemas antirretrovirais.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |