CONTEXTO DO TRATAMENTO PEDIÁTRICO PARA HIV NOS CENTROS DE REFERÊNCIA EM MS

  • Autor
  • Maria Fernanda Jardim Barros
  • Co-autores
  • Ana Carolina Lopes da Rosa Duarte , Daniela Dantas Gonçalves , Daniela Miranda da Silva , Paula Juliani Nascimento , Luciana Vieira dos Santos Elias , Pâmela Micaela Gomes Reichel , Rafael Henrique Alves Francisco , Rafaela Maria Maran de Souza
  • Resumo
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    Introdução: O tratamento antirretroviral é de uso contínuo e desprovido de conduta alternativa para infecção por HIV. Antes as repercussões de maior valia eram a morbimortalidade das infecções oportunistas, e hoje advém dos efeitos adversos da terapia crônica, sendo de maior relevância na população pediátrica pela sua introdução precoce. Objetivo: Elencar os esquemas de tratamento e identificar a ocorrência das reações adversas provocadas pelo tratamento antirretroviral em crianças de 0 a 12 anos e seus impactos mais frequentes. Metodologia: foi utilizado levantamento de dados nos centros de referência para atendimento de crianças em tratamento e profilaxia para o HIV de Campo Grande/MS, elencando as manifestações dos efeitos adversos e esquemas terapêuticos. Foi um estudo transversal, qualiquantitativo e observacional, utilizando como material um formulário, respondido pelos participantes, responsáveis e cuidadores, assim como a pesquisa em prontuários. Os dados foram analisados no Microsoft Office Excel 2016. Resultados: encontrou-se uma prevalência dos esquemas AZT+3TC+LPV/r (53,6%), seguido de AZT+3TC+NVP (32,1%) e AZT+3TC+EFV (10,7%) prescritos como terapia inicial, sendo as primeiras trocas mais representativas ABC+3TC+LPV/r, AZT+3TC+LPV/r e AZT+3TC+NVP (21,4% cada). Os eventos mais documentados foram a má palatabilidade (30%), vômito (20%), náusea (6,6%) e cefaleia (6,6%), sendo averiguada necessidade de troca por efeito adverso em 1 de cada 7 participantes. Do total de eventos adversos documentados, 7 deles geraram impactos na vida do participante com necessidade de medicação sintomática (14%), internação (29%), mudança na alimentação (29%) e mudança de horário (29%). Conclusão: As terapias em uso seguem um padrão de escolha, visto que as terapêuticas estudadas na criança não permitem variabilidade. Todavia os efeitos adversos encontradas não destoam dos já descritos na literatura. Além disso, são adequadamente manejados e viabilizam a continuação dos esquemas antirretrovirais.

     

  • Palavras-chave
  • Efeitos adversos, ARV, Criança
  • Área Temática
  • INFECTOLOGIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO