O cuidado com o idoso frágil no Projeto Terapêutico Singular (PTS)

  • Autor
  • Michele Queiroz Balech
  • Co-autores
  • João Pedro Cajango Fávero Coimbra , Fernanda Aparecida Novelli Sanfelice
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

    A Síndrome da Fragilidade possui grande potencial de prevenção e tratamento. Estima-se que o idoso frágil representa 10 a 25% das pessoas com mais de 65 anos e devem ser considerados alvos prioritários de políticas públicas de saúde, pois o estado de vulnerabilidade gera risco aumentado de eventos adversos, como dependência, incapacidade, queda, lenta recuperação, hospitalização, institucionalização de longa permanência e mortalidade elevada.

    REVISÃO DA LITERATURA

    A senilidade representa grande desafio na área médica. Com o aumento da expectativa de vida a população idosa cresceu. Observa-se uma elevação no número de indivíduos portadores de doenças crônicas, Alzheimer e depressão, os quais são dependentes do Programa de Saúde da Família e cuidados diários.

    OBJETIVOS

    Possibilitar o tratamento, cuidado e acompanhamento da família de forma singular, a partir de uma resposta igualmente complexa e diversificada.

    RELATO

    O casal acompanhado em visita domiciliária era portador de síndrome metabólica associada a complicações como insuficiência cardíaca e infartos prévios, o que causava depressão e dificuldade para locomoção e atividades diárias. Iniciou-se a primeira etapa: o diagnóstico, identificando as vulnerabilidades, aspectos orgânicos, psicológicos e sociais. Além disso, formação vínculo, acolhimento e confiança com o núcleo familiar. Na segunda fase a família foi apresentada à equipe multidisciplinar a fim de buscar metas de curto, médio e longo prazo para os problemas enfrentados. Na terceira parte, as responsabilidades foram atribuídas à equipe multidisciplinar para uma atuação integral. Por último, retorno à residência e verificação de mudanças.

    DISCUSSÃO

    O PTS é voltado às pessoas em situação de vulnerabilidade. O processo do adoecimento envolve, além das inúmeras variáveis, a relação entre elas. Dessa forma, constrói-se uma complexidade única, diferente das demais abordagens que se voltam apenas para o problema de saúde.

    CONCLUSÃO

    Tratando-se de idosos vulneráveis, que precisam de cuidado baseado na individualidade e clínica ampliada, a multidisciplinaridade possibilita atuação biopsicossocial e intervenções mais eficazes. Todavia, a atividade apresentou dificuldades em sua execução pela falta de integração familiar e carência de profissionais habilitados para atender a demanda.

  • Palavras-chave
  • Promoção da saúde, Prevenção de doenças, Saúde do Idoso
  • Área Temática
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO