INTRODUÇÃO
A Síndrome da Fragilidade possui grande potencial de prevenção e tratamento. Estima-se que o idoso frágil representa 10 a 25% das pessoas com mais de 65 anos e devem ser considerados alvos prioritários de políticas públicas de saúde, pois o estado de vulnerabilidade gera risco aumentado de eventos adversos, como dependência, incapacidade, queda, lenta recuperação, hospitalização, institucionalização de longa permanência e mortalidade elevada.
REVISÃO DA LITERATURA
A senilidade representa grande desafio na área médica. Com o aumento da expectativa de vida a população idosa cresceu. Observa-se uma elevação no número de indivíduos portadores de doenças crônicas, Alzheimer e depressão, os quais são dependentes do Programa de Saúde da Família e cuidados diários.
OBJETIVOS
Possibilitar o tratamento, cuidado e acompanhamento da família de forma singular, a partir de uma resposta igualmente complexa e diversificada.
RELATO
O casal acompanhado em visita domiciliária era portador de síndrome metabólica associada a complicações como insuficiência cardíaca e infartos prévios, o que causava depressão e dificuldade para locomoção e atividades diárias. Iniciou-se a primeira etapa: o diagnóstico, identificando as vulnerabilidades, aspectos orgânicos, psicológicos e sociais. Além disso, formação vínculo, acolhimento e confiança com o núcleo familiar. Na segunda fase a família foi apresentada à equipe multidisciplinar a fim de buscar metas de curto, médio e longo prazo para os problemas enfrentados. Na terceira parte, as responsabilidades foram atribuídas à equipe multidisciplinar para uma atuação integral. Por último, retorno à residência e verificação de mudanças.
DISCUSSÃO
O PTS é voltado às pessoas em situação de vulnerabilidade. O processo do adoecimento envolve, além das inúmeras variáveis, a relação entre elas. Dessa forma, constrói-se uma complexidade única, diferente das demais abordagens que se voltam apenas para o problema de saúde.
CONCLUSÃO
Tratando-se de idosos vulneráveis, que precisam de cuidado baseado na individualidade e clínica ampliada, a multidisciplinaridade possibilita atuação biopsicossocial e intervenções mais eficazes. Todavia, a atividade apresentou dificuldades em sua execução pela falta de integração familiar e carência de profissionais habilitados para atender a demanda.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |