INTRODUÇÃO
A visão é responsável pela maior parte da informação sensorial que recebemos do meio externo. A capacidade visual desenvolvida nos primeiros anos de vida pode apresentar alterações reversíveis nos primeiros anos escolares.
REVISAO DA LITERATURA
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 7,5 milhões de crianças em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual e apenas 25% delas apresentem sintomas. Além disso, o Ministério da Saúde estima que uma parcela inexpressiva das crianças sejam submetidas por avaliação oftalmológica antes de ingressar na escola.
OBJETIVO
Avaliação da acuidade visual em crianças e jovens, a fim de melhorar o aprendizado e o aproveitamento escolar, reconhecer as principais queixas oculares e encaminhar para avaliação oftalmológica aqueles que possuírem alterações no exame.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
A iniciativa analisou 177 crianças em idade pré-escolar e escolar, de 6 a 14 anos. Inicialmente, os alunos foram questionados sobre a presença de algum possível sintoma ou alteração no exame físico. Em seguida, realizou a aferição da acuidade visual através da tabela de Snellen. A acuidade visual é aferida em cada olho separadamente, primeiramente no direito e a seguir no esquerdo, os parâmetros normais consistem em acertar pelo menos 70% dos optotipos. Os alunos que não atingissem tal marca foram encaminhados ao oftalmologista.
DISCUSSÃO
A deficiência visual infantil tem importante repercussão sobre o desenvolvimento do indivíduo, por isso, a detecção precoce dessa deficiência passa a ser essencial. Até a idade escolar as deficiências visuais podem passar despercebidas por pais e familiares. Já na escola, por uma necessidade de grande esforço ocular, tais distúrbios manifestam-se, tendo como principais consequências o baixo aproveitamento escolar, distúrbios emocionais e psicológicos, além de prejuízos no desenvolvimento da personalidade.
CONCLUSÕES
Visando a melhoria da saúde pública, a triagem visual em crianças em idade escolar é perfeitamente viável, já que não exige alto grau de especialização do examinador, tem baixo custo e acurácia de 87,1%. Dessa forma, equipes de professores e profissionais voluntários devem ser treinados para a aplicação dos testes em escolares, visando uma cobertura cada vez maior desse público e o encaminhamento precoce para serviço especializado.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |