O olhar do futuro

  • Autor
  • Michele Queiroz Balech
  • Co-autores
  • João Pedro Cajango Fávero Coimbra , Marina Cardoso , João Pedro Fernandes Araújo , Fernanda Aparecida Novelli Sanfelice
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

    A visão é responsável pela maior parte da informação sensorial que recebemos do meio externo. A capacidade visual desenvolvida nos primeiros anos de vida pode apresentar alterações reversíveis nos primeiros anos escolares.

    REVISAO DA LITERATURA

    A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 7,5 milhões de crianças em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual e apenas 25% delas apresentem sintomas. Além disso, o Ministério da Saúde estima que uma parcela inexpressiva das crianças sejam submetidas por avaliação oftalmológica antes de ingressar na escola.

    OBJETIVO

    Avaliação da acuidade visual em crianças e jovens, a fim de melhorar o aprendizado e o aproveitamento escolar, reconhecer as principais queixas oculares e encaminhar para avaliação oftalmológica aqueles que possuírem alterações no exame.

    RELATO DA EXPERIÊNCIA

    A iniciativa analisou 177 crianças em idade pré-escolar e escolar, de 6 a 14 anos. Inicialmente, os alunos foram questionados sobre a presença de algum possível sintoma ou alteração no exame físico. Em seguida, realizou a aferição da acuidade visual através da tabela de Snellen. A acuidade visual é aferida em cada olho separadamente, primeiramente no direito e a seguir no esquerdo, os parâmetros normais consistem em acertar pelo menos 70% dos optotipos. Os alunos que não atingissem tal marca foram encaminhados ao oftalmologista.

    DISCUSSÃO

    A deficiência visual infantil tem importante repercussão sobre o desenvolvimento do indivíduo, por isso, a detecção precoce dessa deficiência passa a ser essencial. Até a idade escolar as deficiências visuais podem passar despercebidas por pais e familiares. Já na escola, por uma necessidade de grande esforço ocular, tais distúrbios manifestam-se, tendo como principais consequências o baixo aproveitamento escolar, distúrbios emocionais e psicológicos, além de prejuízos no desenvolvimento da personalidade.

    CONCLUSÕES

    Visando a melhoria da saúde pública, a triagem visual em crianças em idade escolar é perfeitamente viável, já que não exige alto grau de especialização do examinador, tem baixo custo e acurácia de 87,1%. Dessa forma, equipes de professores e profissionais voluntários devem ser treinados para a aplicação dos testes em escolares, visando uma cobertura cada vez maior desse público e o encaminhamento precoce para serviço especializado.

  • Palavras-chave
  • Desenvolvimento Infantil, Transtornos da Visão, Acuidade Visual
  • Área Temática
  • OFTALMOLOGIA
Voltar Download
  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO