ANÁLISE RETROSPECTIVA DAS ENDARTERECTOMIAS DE CARÓTIDAS REALIZADAS PELO SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN – HUMAP ENTRE 2014-2016

  • Autor
  • Nelson Passaia Junior
  • Co-autores
  • Marlos Mota Fernandes , Mateus Pradebon Tolentino , Fernanda Almeida Andrade , Igor Caio Alfena Arakaki , Pedro Luiz Genaro
  • Resumo
  •  

    Introdução: a endarterectomia de carótida (EC) segue como técnica consagrada no tratamento da estenose carotídea aterosclerótica. As indicações cirúrgicas e as taxas de complicações seguem alvo de estudos. Revisão de literatura: a doença aterosclerótica carotídea, levando a estenose carotídea, continua com grande prevalência atualmente, gerando complicações como o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi), uma patologia que gera grande limitação. Zampar et al. demonstraram média de idade de 61,2 anos e predominância do sexo masculino. Segundo as diretrizes da SBACV, o paciente é considerado sintomático quando apresenta pelo menos um episódio de AVCi, Acidente Isquêmico Transitório (AIT) ou amaurose fugaz, com estenose de carótida interna de origem aterosclerótica acima de 70%. O estudo NASCET demonstrou que para pacientes sintomáticos, com estenose importante, a cirurgia juntamente à terapia clínica é superior a esta isolada. O procedimento de EC exige do cirurgião habilidade técnica e experiência frente às variações anatômicas e controle hemodinâmico do doente durante o procedimento. Objetivos: determinar o perfil clínico, as indicações e as complicações das EC realizadas no HUMAP pela equipe de cirurgia vascular entre os anosde 2014 e 2016. Material e métodos: estudo descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados nos prontuários dos pacientes submetidos à EC no HUMAP. Resultados e discussão: foram realizadas 25 EC no período estudado. Cinco pacientes foram excluídos. A média de idade foi de 69,2 anos, com predomínio do sexo masculino. Hipertensão arterial sistêmica foi encontrada em todos os pacientes. Diabetes mellitus e doença arterial coronariana foram também muito prevalentes. Em 25% dos procedimentos foi utilizado patch, e em 10% shunt. Todos os pacientes operados apresentavam estenose de carótida maior que 70%. As complicações encontradas foram 4 casos de hematoma, um caso de lesão de par craniano, um AIT e um caso de AVCi seguido de óbito no primeiro mês. Conclusões: o perfil, as indicações a as taxas de complicações dos pacientes operados por EC no HUMAP estão próximos as encontrados na literatura atual.

    Palavras-chave: endarterectomia de carótidas; angioplastia; estenose de carótidas.

     

  • Palavras-chave
  • endarterectomia de carótidas, angioplastia, estenose de carótidas
  • Área Temática
  • CARDIOGERIATRIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
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  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
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  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO