TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DA ESCALA DE AVALIAÇÃO SOCIOFAMILIAR EM IDOSOS PARA O CONTEXTO BRASILEIRO

  • Autor
  • Luciana Shirley Pereira Zanela
  • Co-autores
  • ALEXANDRA MARIA ALMEIDA CARVALHO PINTO
  • Resumo
  • Introdução: A apreensão das relações estabelecidas na estrutura social do idoso, com sua rede de apoio e suporte social, promoverá a proposição de ações preventivas ao agravamento ou instalação de quadros de vulnerabilidade que incidirão em seu processo de envelhecimento. Incorporar os aspectos sociais nas avaliações em saúde propiciam visão holística da vida do idoso e favorece a avaliação integral pelos membros da equipe multiprofissional. Para esta finalidade identifica-se a escala de avaliação sociofamiliar de Gijón, construída e validada na Espanha, instrumento capaz de identificar situações de risco ou de problemas sociais em idosos. Objetivo: Realizar tradução e adaptação transcultural da escala de avaliação sociofamiliar de Gijón para o cenário brasileiro. Metodologia: Foram realizadas seis etapas: (1) tradução – T1 e T2; (2) síntese das traduções – T12; (3) retrotradução – RT1 e RT2; (4) avaliação das retrotraduções; (5) Comitê de Especialistas – análise das equivalências dos 34 componentes da escala e obtenção da versão pré-teste; (6) pré-teste -  aplicação da versão pré-teste em um grupo de idosos (n=30) em um hospital de Campo Grande – MS. Também aplicou-se nesta etapa os dois formulários: levantamento sociodemográficos e verificação da compreensão dos itens da escala pelos entrevistados.. A consistência interna do instrumento foi verificada com o teste de alfa de Cronbach. Resultados: O coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,77. Dentre os entrevistados 60% declarou tempo de escolarização inferior a 3 anos ou nunca ter frequentado a escola. A avaliação sociofamiliar mostrou que 66,7% (20) dos idosos apresentaram situação social adequada ou aceitável. Todos os participantes relataram compreensão total dos itens da escala. Conclusão: a escala apresentou equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual adequadas; boa consistência interna, com dados passíveis de reprodução. O pré-teste mostrou-se compreensível, de fácil e rápida aplicação. Sugere-se que a escala não seja autoaplicável devido ao perfil de escolarização do idoso no Brasil. A Escala de Avaliação Sociofamiliar em idosos - Gijón (Versão brasileira) contribuirá com os profissionais das diferentes áreas na programação de ações e intervenções junto à população idosa no Brasil em seus diferentes contextos sociais. 

  • Palavras-chave
  • Idoso; Estudos de Validação; Risco; Saúde do idoso
  • Área Temática
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
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  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
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  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO