A COMPLEXA EXPERIÊNCIA DO CUIDAR PESSOAS COM INCAPACIDADE FUNCIONAL E RESTRITAS AO DOMICÍLIO

  • Autor
  • BRUNA ANDRÉIA BERNARDINIS
  • Co-autores
  • ISABELA CRISTINA MIRANDA PEREIRA , BRUNA CRISTALDO LINO , JULIENE TORRES SOARES , NAJLA FOGAÇA DE SOUZA NASCIMENTO , TAYLA BORGES LINO , THAISA RODRIGUES CALADO , MARA LISIANE DE MORAES DOS SANTOS
  • Resumo
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    Introdução: Com o envelhecimento da população e transição epidemiológica aumenta o número de indivíduos que vivenciam situações de fragilidade, com perda da autonomia e incapacidade funcional se não forem assistidas adequadamente. À medida que aumentam essas incapacidades, a responsabilidade do cuidador aumenta, exigindo maiores esforços para que as necessidades das pessoas com incapacidade funcional sejam supridas. Isso pode gerar ao cuidador um estado de vulnerabilidade, sobrecarga, desgastes físicos, psicológicos e sociais. Objetivo: Caracterizar os cuidadores e compreender como eles sentem-se com a responsabilidade pelo cuidado domiciliar de uma pessoa com incapacidade funcional e restrita ao domicílio. Método: Foi realizada uma pesquisa qualitativa junto à cuidadores de pessoas restritas ao domicílio por incapacidades funcionais. Foram coletados dados de caracterização dos cuidadores e realizadas entrevistas semiestruturadas, questionando como o cuidador sente-se mediante a responsabilidade pelo cuidado do seu familiar. As entrevistas foram analisadas pelo método Análise de Conteúdo. Resultados: Foram entrevistados 30 cuidadores, 11 homens e 19 mulheres, idade média de 49,9 anos, com tempo médio que exercem o cuidado de 10,4 anos. Destes, 13 referem que receberam orientações para o cuidado e 17 referem que não receberam. Nove são filhos, 14 filhas, 1 neto, 1 nora, 3 irmãs, 1 irmão e 1 profissional contratado. Os resultados das entrevistas retratam que o cuidar é uma experiência paradoxal. Os sentimentos referidos por muitos cuidadores denotam obrigação e responsabilidade que envolve dificuldade, impotência e solidão. Ao mesmo tempo, outros referem que sentem-se gratificados e abençoados pela possibilidade de cuidar com carinho e amor, retribuindo o cuidado que receberam dos pacientes em algum momento da vida. Conclusão: A maioria dos cuidadores são familiares adultos, que não receberam orientações para o cuidado domiciliar. Os sentimentos identificados mostram que o ato de cuidar em domicílio é uma experiência complexa para o cuidador, sendo necessário um olhar individualizado, atento e cauteloso de todos os familiares e profissionais da saúde sobre a pessoa que tem essa responsabilidade.

     

  • Palavras-chave
  • Cuidador, Pessoas com Deficiência, Cuidado Domiciliar
  • Área Temática
  • REABILITAÇÃO
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO