Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a qualidade de vida é definida como a percepção do indivíduo quanto a sua posição na vida, no contexto cultural, os valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. A avaliação da qualidade de vida tem recebido maior atenção por ter um papel muito importante na saúde dos portadores de doenças crônicas, podendo influenciar na melhora ou piora dos pacientes, identificando o quanto a condição crônica interfere no bem estar do indivíduo. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes portadores de doença renal crônica em hemodiálise. Metodologia: O estudo foi realizado em uma clínica de atendimento a pacientes renais no município de Campo Grande - MS. Para participar da pesquisa os pacientes tinham que realizar tratamento dialítico por mais de 6 meses, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, capazes de responder o questionário e aceitar espontaneamente e assinar do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A amostra foi composta por 37 pacientes. Após a seleção do pacientes, foi aplicado o questionário Kidney Diseaseand Quality-of-Life Short-Form – KDQOL-SF, instrumento auto-aplicável, especifico para avaliar a qualidade de vida de paciente renais crônicos numa escala de pontuação que varia de 0 a 100 (da pior até a melhor classificação). Após a coleta do questionário, foi realizada a comparação de médias, utilizando representação gráfica através de tabelas, utilizando o software Excel 2007. Resultados: O maior escore correspondeu à dimensão “função cognitiva” (82,70) seguida da dimensão “incentivo da equipe em diálise” (81,08), itens que pouco interferem no cotidiano desses pacientes. Em contra partida, as dimensões que mais interferem de forma negativa a vida desses pacientes são “situação de trabalho” e “limitação física” (31,08 ambos). Por esses altos escores, observou-se que o convívio desses pacientes com a sociedade é normal, exceção feita quando se trata do papel profissional que, por conta do tempo gasto em diálise, dores e limitações físicas, acaba prejudicado. Conclusão: O presente estudo possibilitou concluir que o portador deIRC em tratamento dialitico sofre alterações na qualidade de vida, destacado pelo valor dos escores obtidos as diferentes dimensões do KDQOL-SF.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |