Introdução: A Terapia de Nutrição Enteral (TNE) constitui-se como um instrumento importante na recuperação da saúde do paciente. Sua efetividade está associada à padronização de protocolos e controle de qualidade rigoroso na preparação destas dietas enterais, como estabelecido pela Resolução nº 63 de 6 de junho de 2000, que dispõe sobre as orientações gerais para a fabricação e controle da Nutrição Enteral (NE). A implantação do laboratório de nutrição enteral (LNE) passa a ser uma necessidade após a mudança de perfil de pacientes admitidos no hospital de retaguarda, tendo em vista que a grande maioria dos pacientes pós agudização provenientes dos hospitais terciários necessitam da via alimentar enteral exclusiva. Esta mudança de perfil dos pacientes gerou uma demanda espontânea que culminou no projeto de readequação estrutural e organizacional do Setor de Nutrição e Dietética (SND) visando à qualidade das dietas manipuladas. Objetivo: Relatar importância do processo de implantação do laboratório de nutrição enteral em um Hospital de Retaguarda de Campo Grande/MS. Metodologia: Estudo de caráter descritivo e retrospectivo, ocorrido no período de setembro de 2016 a setembro de 2017, período que refere a implantação do laboratório de nutrição enteral (LNE) e primeiro ano de funcionamento. Foi realizada uma pesquisa com base em dados secundários para avaliação das complicações em nutrição enteral, que posteriormente, foram avaliadas de acordo com os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional (IQTN), para em seguida serem confeccionados os protocolos em NE a fim de padronizar as práticas em serviço. Resultados: O LNE gerou possibilidades de ampliar o serviço oferecido no hospital em relação aos tipos de dietas, matérias-primas, garantindo um bom fluxo de produção e garantia da qualidade das dietas produzidas. Sua associação com a utilização dos protocolos otimizou a prática da nutrição no ambiente hospitalar, possibilitando a padronização de condutas na unidade hospitalar. Conclusão: O LNE para o manejo de dieta enteral e a padronização de condutas nas complicações da NE, contribuiu para maior qualidade do SND visando atender as necessidades dos usuários, minimizar possíveis erros, custos excessivos, desperdícios e contaminações.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |