Introdução: O Medication Complexity Regimen traduzido e validado como Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) (MELCHIORS et al, 2007), é um instrumento que mensura através de um score a complexidade da terapêutica em uso por um paciente. Esse instrumento possui três seções: a seção A representa as informações sobre formas de dosagens, a seção B sobre frequências de doses e a seção C corresponde às informações adicionais, como horários específicos, entre outros. O ICFT é obtido pela soma dos pontos das três seções. A via de escolha para tratamento da asma e da DPOC é a via inalatória, que apresenta uma maior complexidade devido ao número de dispositivos disponíveis no mercado. A literatura tem apontado que até 76% dos pacientes cometem algum erro na técnica inalatórias (MARICOTO et al, 2017) Objetivo: Avaliar o índice de complexidade da farmacoterapia em pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas assistidos por uma farmácia especializada do estado de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Foi realizado estudo de corte transversal no qual, os pacientes foram convidados a participar de um programa de cuidado farmacêutico. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e obteve parecer favorável (CAAE: 73173617.4.0000.0021). Resultados: Foram atendidos 18 pacientes, sendo 27,8% (5/18) do sexo feminino, a média de idade foi de 67,05 (±6,9) anos, dois pacientes eram não idosos (idade < 60 anos), 11 eram portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e 7 eram asmáticos. A média de medicamentos prescritos foi de 7,3 (±4,7) com variação de 1 a 16 medicamentos. A média de comorbidades foi de 2,9 (±1,4) com variação de 1 a 5. O índice de complexidade da farmacoterapia variou de 5 para a farmacoterapia menos complexa a 57,5 para a mais complexa, com média de 28,5 (±15,8). Teste de correlação de Spearman para dados não paramétricos demonstrou correlações positivas (r = 0,8573 e r = 0,5571) e significativas (p < 0,0001 e p < 0,0163) entre o índice de complexidade da farmacoterapia em relação ao número de medicamentos prescritos e número de diagnósticos dos pacientes respectivamente. Conclusão: Os resultados apontaram para a necessidade do Programa de Cuidado Farmacêutico priorizar pacientes com maior número de medicamentos prescritos e também para aqueles que possuam maior número de comorbidades associadas.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |