ÍNDICE DE COMPLEXIDADE DA FARMACOTERAPIA EM PACIENTES PORTADORES DE ASMA E DPOC

  • Autor
  • Uriel Oliveira Massula Carvalho de Mello
  • Co-autores
  • Maria Tereza Ferreira Duenhas Monreal , Kauê Cezar Justo , Antonio Marcos Honorato
  • Resumo
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    Introdução: O Medication Complexity Regimen traduzido e validado como Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) (MELCHIORS et al, 2007), é um instrumento que mensura através de um score a complexidade da terapêutica em uso por um paciente. Esse instrumento possui três seções: a seção A representa as informações sobre formas de dosagens, a seção B sobre frequências de doses e a seção C corresponde às informações adicionais, como horários específicos, entre outros. O ICFT é obtido pela soma dos pontos das três seções. A via de escolha para tratamento da asma e da DPOC é a via inalatória, que apresenta uma maior complexidade devido ao número de dispositivos disponíveis no mercado. A literatura tem apontado que até 76% dos pacientes cometem algum erro na técnica inalatórias (MARICOTO et al, 2017) Objetivo: Avaliar o índice de complexidade da farmacoterapia em pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas assistidos por uma farmácia especializada do estado de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Foi realizado estudo de corte transversal no qual, os pacientes foram convidados a participar de um programa de cuidado farmacêutico. A pesquisa foi aprovada pelo  Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e obteve parecer favorável (CAAE: 73173617.4.0000.0021). Resultados: Foram atendidos 18 pacientes, sendo 27,8% (5/18) do sexo feminino, a média de idade foi de 67,05 (±6,9) anos, dois pacientes eram não idosos (idade < 60 anos), 11 eram portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e 7 eram asmáticos. A média de medicamentos prescritos foi de 7,3 (±4,7) com variação de 1 a 16 medicamentos. A média de comorbidades foi de 2,9 (±1,4) com variação de 1 a 5. O índice de complexidade da farmacoterapia variou de 5 para a farmacoterapia menos complexa a 57,5 para a mais complexa, com média de 28,5 (±15,8). Teste de correlação de Spearman para dados não paramétricos demonstrou correlações positivas (r = 0,8573 e r = 0,5571) e significativas (p < 0,0001 e p < 0,0163) entre o índice de complexidade da farmacoterapia em relação ao número de medicamentos prescritos e número de diagnósticos dos pacientes respectivamente. Conclusão: Os resultados apontaram para a necessidade do Programa de Cuidado Farmacêutico priorizar pacientes com maior número de medicamentos prescritos e também para aqueles que possuam maior número de comorbidades associadas.

  • Palavras-chave
  • Asma, DPOC, Farmacoterapia
  • Área Temática
  • PNEUMOLOGIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
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  • REABILITAÇÃO
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  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO