CASUÍSTICA DE PACIENTES COM HANSENÍASE AVALIADOS NO SETOR DE FISIOTERAPIA DO HOSPITAL SÃO JULIÃO NO ANO DE 2016

CASUÍSTICA DE PACIENTES COM HANSENÍASE AVALIADOS NO SETOR DE FISIOTERAPIA DO HOSPITAL SÃO JULIÃO NO ANO DE 2016

• Autor
• ANNA ALICE VIDAL BRAVALHIERI
• Co-autores
• GIZELE DE ALMEIDA RIBEIRO , MARILENA INFIESTA ZULIM , JOLIANI ALVES DE MORAES ROTILLI , LUCI MATSUMURA , WANDRIANE DE VARGAS , KÁTIA FLÁVIA ROCHA , IRLANDA PEREIRA VIEIRA PAVÃO , JÉSSICA ESTELA BENITES DA SILVA
• Resumo

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  Introdução: A hanseníase trata-se de uma doença infectocontagiosa crônica com alto potencial incapacitante, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. Essa atinge a pele e os nervos periféricos, podendo causar deformidades e incapacidades físicas. Em 2016 foram registrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil 25.218 casos novos. Objetivo: Verificar o grau de incapacidade dos pacientes portadores de hanseníase que realizaram a avaliação da integridade da função neural no diagnóstico e no acompanhamento, aplicadas pelas fisioterapeutas do Hospital São Julião no ano de 2016. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, com tabulação de dados no Excel, relacionados à avaliação da integridade da função neural e grau de incapacidade física nos pacientes com hanseníase. Resultados: Foram avaliados 605 pacientes no ano de 2016, sendo 65% (n= 394) do sexo masculino e 35% (n= 211) do sexo feminino. A média de idade foi de 51 anos, variando entre 8 e 85 anos. Do total, 118 pacientes foram avaliados no momento do diagnóstico de hanseníase e 487 em acompanhamento. Desses pacientes, 539 através da classificação operacional eram Multibacilares (MB), 19 Paucibacilares (PB) e 47 pacientes ainda não apresentavam a forma clínica definida por estarem em diagnóstico clínico. Em relação ao grau de incapacidade, 40,99% (n=248) foram classificados com grau 0, 38,67% (n=234) como grau I, 19,17% (n= 116) como grau II de incapacidade física e de 1,15% (n=7) dos pacientes, foram excluídos pois os dados estavam incompletos ou eram inconclusivos.  Conclusão: Apesar de 248 dos 605 pacientes apresentarem grau de incapacidade 0, é necessário a prevenção de incapacidade física em hanseníase, dando ao paciente a possibilidade de romper o ciclo da perplexidade e do medo do estigma que envolve a doença.

   

• Palavras-chave
• Hanseníase, fisioterapia, grau de incapacidade;
• Área Temática
• REABILITAÇÃO

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