FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM IDOSOS ATENDIDOS EM CAMPO GRANDE –MS

  • Autor
  • ELIADJA RAIANY FREIRE DE MOURA
  • Co-autores
  • CAMILLA DE SOUSA SODRÉ , IZABELA DOS SANTOS BARBOSA , RENATO BICHAT PINTO DE ARRUDA
  • Resumo
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    Introdução: De acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2013, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) foi a principal causa de morte por doença cardíaca no Brasil, tendo sido observado aumento de 48% entre 1996 e 2011. Caso esse padrão persista, a previsão é de que o IAM torne-se a principal causa de morte em 2020. Dentre os fatores de risco para o IAM estão os não modificáveis e os modificáveis. Os primeiros estão relacionados a variáveis pessoais, como sexo, idade, raça e história familiar de doenças coronarianas. Já os fatores modificáveis incluem sedentarismo, ingestão de álcool e tabagismo, obesidade bem como outras doenças já existentes, sobretudo Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Dislipidemia. Objetivo: Identificar os fatores de risco associados ao Infarto Agudo Miocárdio (IAM) em pacientes atendidos no município de Campo Grande-MS. Metodologia: Foram analisados 385 prontuários de pacientes admitidos no setor de Cardiologia de uma instituição terciária de Campo Grande-MS, no período compreendido entre janeiro de 2014 a janeiro de 2017. As variáveis avaliadas foram as seguintes: sexo, idade, raça, procedência, história familiar de IAM, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tabagismo e dislipidemia. Resultados: No período estudado foram avaliados pacientes com diagnóstico de IAM com e sem elevação do segmento ST. Quanto ao sexo, 66% eram do sexo masculino e 34% feminino. A média de idade foi de 62 anos. Do total dos pacientes, 52% são procedentes de Campo Grande, enquanto o restante reside em demais cidades do Estado. Houve relação direta do tabagismo e da Hipertensão Arterial Sistêmica na frequência de IAM, uma vez que 72% são hipertensos e 52% tabagistas. A prevalência de diabéticos encontrada foi de 126 pacientes, o que corresponde a 32%, enquanto de dislipidêmicos, 19%. Em relação à faixa etária, houve 10 óbitos (80 anos ou mais), 10 (70-79 anos), 8 (60-69anos), 6 (50-59 anos) 1( 40-49 anos) e nenhum óbito em pacientes abaixo dessas faixas etárias Conclusões: Neste estudo, as variáveis sexo masculino, HAS, DM e tabagismo constituíram os principais fatores de risco independentemente associados ao IAM na região de Campo Grande-MS.

     

  • Palavras-chave
  • Saúde do Idoso; Infarto Agudo do Miocárdio; Fatores de Risco
  • Área Temática
  • CARDIOGERIATRIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO