O VÍNCULO TERAPÊUTICO NA REABILITAÇÃO COGNITIVA

  • Autor
  • CAROLINA CAVALCANTE SILVA
  • Co-autores
  • LARIANE MARQUES PEREIRA , FERNANDA MARIA SOUZA JULIANO , SILVANA FONTOURA DORNELLES , BRUNA SOARES BRUNO
  • Resumo
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    Introdução:Lesões no lobo frontal estão relacionadas a déficits nas funções executivas, que correspondem à capacidade do sujeito de realizar comportamentos dirigidos, planejados e voluntários. Revisão de Literatura: Indivíduos com lesões na região do lobo frontal tendem a apresentar alterações de personalidade, tais como mudança de humor, irritabilidade ou apatia, perda do juízo crítico, e problemas na área da atenção e memória1. Areabilitação cognitiva é um processo que possibilita estimular as habilidades comprometidas, visando recuperar ou pelo menos melhorar as funções atingidas. E só é possível devido à plasticidade neural2. Anterior a qualquer intervenção psicológica, o vínculo terapêutico precisa ser trabalhado, já que os resultados dependem do vínculo estabelecido3. Objetivo:Apresentar relato de experiência doatendimento psicológico realizado a um paciente com lesão em região de córtex pré-frontal, internado para reabilitaçãona unidade de Cuidados Continuados Integrados do Hospital São Julião, em Campo Grande – MS, destacando importância do vínculo terapêutico.Relato e discussão:Sujeito do sexo masculino, 43 anos.Sua lesão cerebral aconteceu após queda de um telhado com aproximadamente 3 metros de altura. No primeiro contato da psicologia com o paciente,o mesmose apresentou agressivo e irritado, tanto por sequela da lesão, quanto pela mudança no ritmo de vida e, portanto, anteriormente a qualquer intervenção psicológica, foi necessário trabalhar o vínculo terapêutico. O vínculo pode ser construído através de conversas com significado, com acolhimento e,sobretudo, dando importânciaàs singularidades4. Apenas após vínculo estabelecido com o paciente, que o mesmo demonstrou disposição para oinício da reabilitação cognitiva.Para as sessões de estimulação cognitiva, foram realizadas atividades de atenção, nomeação e jogos educativos. Todas as atividades estavam relacionadas com os contextos em que o paciente estava inserido anteriormente a lesão. O paciente respondeu bem as estimulações, diminuíram as crises de irritação e a agressividade, e ele passou a ser mais comunicativo. Conclusão:Haja visto o que foi relatado e discutido acima, a reabilitação cognitiva somente foi possível após o estabelecimento do vínculo terapêutico.

     

  • Palavras-chave
  • Psicologia, Reabilitação cognitiva, Vínculo Terapêutico
  • Área Temática
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO