AVALIAÇÃO DO EFEITO DA LEPTINA SOBRE O CRESCIMENTO DO TUMOR SÓLIDO DE EHRLICH

  • Autor
  • BEATRIZ LONGO BORTOLETTO
  • Co-autores
  • DINA REGIS RECALDES RODRIGUES AQUINO
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo, o mais comum entre mulheres e deverá ser a maior causa de morte nessa população. No estado normal, as células adaptam-se a mudanças no meio interno e proliferam em resposta aos sinais externos visando a substituição de células perdidas/reparação de lesões teciduais. A lesão celular pode levar a uma diferenciação celular ou à apoptose, cuja desregulação é um dos mecanismos que contribuem para a tumorogênese. Hormônios foram descritos como indutores e promotores da carcinogênese. Dentre eles, a leptina no câncer de mama vem sendo estudada por seu efeito no processo de mitose, regulação metabólica e angiogênese. O tumor de Ehrlich é um adenocarcinoma espontâneo de glândula mamária originário de camundongos fêmeas desenvolvido por Paul Ehrlich e estabelece correlação com a mama humana feminina. O tumor desenvolve-se em camundongos na forma sólida quando inoculado por via subcutânea ou intramuscular, e na forma ascítica ao ser inoculado por via intraperitoneal. OBJETIVO: Avaliar o efeito do hormônio leptina no crescimento do tumor de Ehrlich sólido. MÉTODOS: Foram utilizados 12 camundongos fêmeas da linhagem Swiss com 60 dias de idade, pesando de 25g a 30g, nos quais foram injetados no tecido subcutâneo a suspensão de 2.5 X 106 células tumorais entre os coxins plantares do membro posterior esquerdo.  Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos (n=6), controle (C) e tratados com leptina (L). Ambos os grupos receberam injeções com o tumor e o grupo L recebeu ainda, 7 dias após a indução tumoral, tratamento com leptina. Curva de crescimento tumoral foi determinada através da medida diária da pata com tumor inoculado do primeiro ao 19º dia, quando os animais foram eutanasiados. RESULTADOS: Os animais tratados com leptina apresentaram crescimento exponencial do tumor quando comparados com o grupo controle (C) com diferença estatisticamente significativa (p<0,01), indicando que essa substância teve papel indutor da resposta celular tumoral. CONCLUSÃO: Este estudo indica que a leptina promoveu o crescimento do tumor de Ehrlich, agindo como substância moduladora da carcinogênese e como possível fator procarcinogênico. Futuros estudos com inibição funcional da leptina podem ser efetivos em demonstra possível via de prevenção e tratamento do câncer de mama.

  • Palavras-chave
  • Ehrlich, tumor, mama.
  • Área Temática
  • MASTOLOGIA
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COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO