UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DE LONDRES NA ANÁLISE DE LESÃO POR PRESSÃO

  • Autor
  • Rosana de Mello Souza Marçola
  • Co-autores
  • Graciane Setúbal da Cunha , Patrícia Trindade Benites , Rosangela da Silva Campos , Flávia Rosana Rodrigues Siqueira
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Este relato é produto da experiência de enfermeiras que trabalham em um Hospital Universitário e compõem o Núcleo de Segurança do Paciente. Este tipo de lesão é resultante da pressão ou da combinação entre pressão e cisalhamento, causado pela fricção. Aparece como uma das consequências mais comuns em pacientes com longa permanência de internação em hospitais, associados com fatores de riscos, dentre eles, restrição ao leito. São lesões que causam dano considerável aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves, culminado em internações prolongadas, sepse e mortalidade. OBJETIVO: Descrever as estratégias utilizadas para identificar os fatores contribuintes da incidência de lesão por pressão. METODOLOGIA: É um relato de experiência das autoras na aplicação do Protocolo de Londres para análise do evento. RESULTADOS: O Protocolo de Londres foi aplicado com propósito de identificar e compreender os fatores contribuintes que levaram ao evento adverso. Os elementos constatados foram relacionados ao paciente, à tarefa, à equipe, ao ambiente e à organização. Foram detectados, respectivamente, diagnóstico principal infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e diabetes tipo 2, dependência de drogas vasoativas, oxigenoterapia, restrição absoluta no leito, obesidade, períodos de desorientação; registros incompletos; comunicação ineficaz; indisponibilidade de colchão caixa de ovo e pneumático; cultura de segurança e prioridades enfraquecidas. CONCLUSÃO: As lesões de pele representam um grande desafio para os profissionais de saúde que prestam cuidados a pacientes críticos, pois representam o terceiro tipo de evento mais frequentemente notificado pelos NSP dos serviços de saúde de todo o país, o que gera aumento de custos no tratamento, internação hospitalar prolongada, além de desconforto e impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, os hospitais precisam adotar uma política de gerenciamento de risco com o objetivo educativo, estabelecendo as barreiras preventivas e reativas para mitigar o dano. Entendemos que o Protocolo de Londres é ferramenta facilitadora e que direciona a análise dos eventos adversos, propiciando a condução adequada para promoção da cultura justa. Palavras chave: Londres; lesão por pressão.

  • Palavras-chave
  • Londres; lesão por pressão
  • Área Temática
  • DERMATOLOGIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO