Estresse oxidativo pulmonar em ratos diabéticos submetidos à hiperóxia

  • Autor
  • Letícia Alves Paiva
  • Resumo
  • Introdução: Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de distúrbios na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. A hiperglicemia pode ativar fatores de transcrição nuclear, desencadeando um aumento na expressão de mediadores inflamatórios, esses mecanismos alteram a produção de oxidantes. A exposição a altas concentrações de oxigênio altera o trato respiratório em seres humanos e animais, com efeitos deletérios no epitélio e árvore arterial pulmonar, septos alveolares e espaço pleural. Objetivo: Avaliar o estresse oxidativo pulmonar em ratos diabéticos expostos à hiperóxia por 90 minutos. Metodologia: Foram utilizados 40 ratos wistar machos (8 semanas), divididos em quatro grupos, cada um contendo 10 animais, de acordo com a concentração de oxigênio a que estavam expostos: 21%, 50%, 75% e 100% (hiperóxia). Em cada grupo, cinco animais foram aleatoriamente induzidos ao diabetes por meio de uma dose de 55 mg / kg de estreptozotocina (STZ). Para avaliar o estresse oxidativo no tecido pulmonar e plasma, foram utilizados procedimentos analíticos baseados no método de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). A análise histopatológica foi realizada com tecidos do pâncreas e pulmão. Os resultados foram expressos como média±desvio padrão. A análise estatística foi realizada no software estatístico SigmaPlot versão 12.5, com nível de significância de 0,05. Resultados: 72 horas após a indução do diabetes, uma diferença significativa foi observada na glicemia nos grupos experimentais em comparação com o controle. Nos grupos experimentais, foi observada diferença significativa na concentração de malondialdeído (MDA) no tecido pulmonar e no plasma sanguíneo (p <0,05), exceto no grupo de 50%. No grupo controle, diferenças significativas na concentração de MDA no plasma e no tecido pulmonar também foram observadas (p <0,05), exceto no grupo de 75%. A concentração de MDA no tecido pulmonar em comparação com os grupos diabético e não-diabético mostrou uma diferença significativa no grupo de 21%; no entanto, nenhuma diferença foi observada nos grupos 75 e 100%. Conclusão: Em animais diabéticos, altas concentrações de oxigênio (75 e 100%) não parecem exercer efeitos deletérios sobre a peroxidação lipídica no tecido pulmonar.

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus Experimental, Estresse oxidativo, Pulmão.
  • Área Temática
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COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO