FORMAÇÃO DO ACADÊMICO DE MEDICINA DA UEMS: UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE INDÍGENA

  • Autor
  • Samira Dias dos Passos
  • Co-autores
  • Maria Carolina Garbelini
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A saúde indígena tem sido objeto de estudo pelas variadas ciências acadêmicas, envolvendo aspectos sociais, culturais, epidemiológicos e biológicos. Essa população enfrenta dificuldades em vários aspectos, dentre eles o acesso à saúde (SANTOS, 1994). Mato Grosso do Sul é o segundo estado com a maior população indígena no Brasil, atualmente, com uma população de 73295 pessoas autodeclaradas indígenas (IBGE, 2012). O curso de medicina da UEMS, tem como propósito a formação de médicos com sólida competência teórico-prática. Uma de suas propostas se pauta na inserção dos alunos dos 1º e 3º anos em estágio obrigatório na saúde indígena, tendo em vista o perfil epidemiológico da população sul mato-grossense e a sólida formação desejada dos acadêmicos (UEMS, 2014). METODOLOGIA: Relato de experiência, descritivo e observacional. O estágio se deu nos primeiros 5 dias do mês de julho de 2017, no município de Dourados-MS. Os dois primeiros dias se passaram no Hospital da Missão Caiuá; os outros três dias decorreram no Hospital da Vida. Utilizou-se para a coleta de dados: diário de estágio, observação estruturada, participação nas atividades clínicas e análise do espaço e da cultura da comunidade. RESULTADOS: Inserida num contexto de saúde indígena, a população de Dourados é contemplada por um sistema multiétnico, com coeficiente geral de mortalidade na população indígena maior que na população em geral (1,28). Somado a isso, o coeficiente de mortalidade infantil muito mais elevado na comunidade indígena quando comparado a população em geral. As doenças parasitárias e infecciosas estão entre as principais causas de adoecimento e mortalidade da população indígena. Tuberculose, malária, hepatites virais, infecções respiratórias, diarreias e parasitas intestinais ainda ocupam grande parte do perfil de morbidade dessas populações. Apesar dessas moléstias ainda serem muito prevalente nas comunidades indígenas, este perfil tem mudado, com a ascendência das morbidades crônicas não transmissíveis, como a hipertensão arterial, diabetes mellitus e câncer. CONCLUSÃO: Percebe-se a riqueza das informações e da experiência vivência na saúde indígena e também a importância deste estágio na composição curricular da futura profissional que a Universidade pretende formar médicos com novo perfil curricular.

  • Palavras-chave
  • Saúde indígena; Medicina; Estudante de medicina
  • Área Temática
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
  • INFECTOLOGIA
  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO