INTRODUÇÃO: A saúde indígena tem sido objeto de estudo pelas variadas ciências acadêmicas, envolvendo aspectos sociais, culturais, epidemiológicos e biológicos. Essa população enfrenta dificuldades em vários aspectos, dentre eles o acesso à saúde (SANTOS, 1994). Mato Grosso do Sul é o segundo estado com a maior população indígena no Brasil, atualmente, com uma população de 73295 pessoas autodeclaradas indígenas (IBGE, 2012). O curso de medicina da UEMS, tem como propósito a formação de médicos com sólida competência teórico-prática. Uma de suas propostas se pauta na inserção dos alunos dos 1º e 3º anos em estágio obrigatório na saúde indígena, tendo em vista o perfil epidemiológico da população sul mato-grossense e a sólida formação desejada dos acadêmicos (UEMS, 2014). METODOLOGIA: Relato de experiência, descritivo e observacional. O estágio se deu nos primeiros 5 dias do mês de julho de 2017, no município de Dourados-MS. Os dois primeiros dias se passaram no Hospital da Missão Caiuá; os outros três dias decorreram no Hospital da Vida. Utilizou-se para a coleta de dados: diário de estágio, observação estruturada, participação nas atividades clínicas e análise do espaço e da cultura da comunidade. RESULTADOS: Inserida num contexto de saúde indígena, a população de Dourados é contemplada por um sistema multiétnico, com coeficiente geral de mortalidade na população indígena maior que na população em geral (1,28). Somado a isso, o coeficiente de mortalidade infantil muito mais elevado na comunidade indígena quando comparado a população em geral. As doenças parasitárias e infecciosas estão entre as principais causas de adoecimento e mortalidade da população indígena. Tuberculose, malária, hepatites virais, infecções respiratórias, diarreias e parasitas intestinais ainda ocupam grande parte do perfil de morbidade dessas populações. Apesar dessas moléstias ainda serem muito prevalente nas comunidades indígenas, este perfil tem mudado, com a ascendência das morbidades crônicas não transmissíveis, como a hipertensão arterial, diabetes mellitus e câncer. CONCLUSÃO: Percebe-se a riqueza das informações e da experiência vivência na saúde indígena e também a importância deste estágio na composição curricular da futura profissional que a Universidade pretende formar médicos com novo perfil curricular.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |