ÁCIDO ÚRICO E SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES

  • Autor
  • LUCIANE PEREZ DA COSTA
  • Co-autores
  • CLAUDIA GONÇALVES GOUVEIA , ERIVALDO ELIAS JUNIOR , ANDRESSA ALVES RODRIGUES , CARLINDA PEDROSO5 , GABRIELA PELLIZER , CAMILA SICHINEL CUNHA SOUZA , MARIA LUCIA S. KROLL , MARILENA INFIESTA ZULIN , ANGELA HERMINIA SCHINEL
  • Resumo
  •  

    Introdução: As doenças cardiovasculares, atualmente, são as principais causa de morte no mundo. Dentro dos fatores de risco modificável, um fator importante que vem ganhando destaque é a Síndrome Metabólica (SM), pois, ela está associada a um conjunto de distúrbios metabólicos como a hipertensão, dislipidemia, diabetes e aterosclerose.  Tem-se ainda o ácido úrico que em concentrações plasmáticas aumentadas ocasionam acúmulo de cristais de urato como gota, associam-se ao risco de doenças cardiovasculares. Objetivo: Identificar as possíveis relações da concentração sérica de ácido úrico com a síndrome metabólica e seus componentes em uma população com risco cardiometabólico.  Metodologia: pesquisas de campo transversal, constituída de uma amostra de 483 idosos atendidos no ambulatório, destes foram excluídos 26 (5,38%) por falta de dados e 457 (94,62%) foram avaliados. A idade média de 69,5 anos. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer n? 31659714.1 0000 5161. A análise estatística foi realizada, por meio do teste de Wilcoxon (SPSS, versão 22.0/nível de significância de 5%).  Para o diagnóstico de Síndrome Metabólica SM foram utilizados os critérios estabelecidos pelo NCEP-ATP III e recomendados pela SBC (Sociedade de Brasileira de Cardiologia). O intervalo de referência utilizado para o exame de ácido úrico foi 2,5 a 6,0 mg/dl segundo Costa (2015). Resultados: Dos 457 avaliados a prevalências de hiperuricemia foi de 15,75% e SM foi de 57,3%. A concentração de ácido úrico foi significantemente maior entre os sujeitos com síndrome metabólica 20,23% (53) com média de 7,04 mg/dL ± DP 0,9497 (p<0,0001), comparada a daqueles sem a síndrome ou com pré síndrome (9,57%(19) com média de 2,14 mg/dL ± DP 0,3261(p<0,05). Conclusão: As concentrações de ácido úrico foram positivamente relacionadas com a ocorrência de síndrome metabólica, bem como de seus componentes. Os resultados indicam a importância do ácido úrico como biomarcador em pacientes com risco cardiometabólico.

     

  • Palavras-chave
  • Idoso, Síndrome Metabólica, Ácido úrico.
  • Área Temática
  • CARDIOGERIATRIA
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • DERMATOLOGIA
  • ENDOCRINOLOGIA
  • GASTROENTEROLOGIA
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  • MASTOLOGIA
  • NUTRIÇÃO
  • ODONTOLOGIA HOSPITALAR
  • OFTALMOLOGIA
  • ORTOPEDIA
  • PNEUMOLOGIA
  • PSICOLOGIA HOSPITALAR
  • REABILITAÇÃO
  • RESIDÊNCIA
  • VULNOLOGIA
  • BIOTECNOLOGIA

COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO