Introdução: As condições de trabalho, a organização, a concepção, o ambiente de atividades laborais e o processo de trabalho dos profissionais da Atenção Primária à Saúde, em especial, os que atuam nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), influenciam nas condições de saúde desses trabalhadores devido à complexidade do desempenho de suas funções. O adoecimento leva ao afastamento para tratamento de saúde ou absenteísmo-doença que é preocupação tanto do setor privado quanto do setor público. Objetivo: Analisar a saúde dos trabalhadores das equipes de ESF de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, nos anos 2015 e 2016. Metodologia: Estudo analítico, de corte transversal, com abordagem quantitativa. Utilizou-se de dados secundários, gerados a partir dos relatórios do Sistema de Gestão de Capital Humano para o Serviço Público, denominado ERGON, adotado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, que contém registros dos trabalhadores em regime estatutário (concursados) e, informações incorporadas do Boletim Médico Pericial (Sistema E-BOMEP), gerados pela Perícia em Saúde do Instituto Municipal de Previdência (IMPCG), nos anos de 2015 e 2016. Os dados foram transferidos para um arquivo eletrônico no editor Microsoft Excel e identificadas as frequências absolutas, relativas e o índice de absenteísmo-doença. Resultados: Dos 826 trabalhadores atuantes nas UBSF, estiveram licenciados para tratamento de saúde entre 2015 e 2016, 44% e 42%, respectivamente, com predomínio para os profissionais do nível médio. Os principais motivos dos afastamentos encontrados, conforme Classificação Internacional de Doenças (CID) foram: os Transtornos Mentais (CID F), 50% em 2015 e 53% em 2016; que são as doenças que afetam o equilíbrio emocional, principalmente, os episódios depressivos e, também, as doenças Osteomusculares (CID M), 30% em 2015 e 25% em 2016, referentes às Sinosites,Tenosinvites e Espondiopatias. Conclusão: Os trabalhadores das UBSF enfrentam uma jornada de trabalho intensa e o processo de trabalho pode causar adoecimento aos trabalhadores. Faz-se necessária intervenção rápida para minimizar o adoecimento e o sofrimento dos mesmos, por meio de escuta qualificada, ações preventivas e de reabilitação profissional, para uma melhor qualidade de vida.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |