Introdução: O paciente sob internação hospitalar está constantemente exposto a uma rotina estressante e, assim, sujeito a sentimentos como: medo, angustia, apatia e depressão. Revisão de literatura A fim de desencadear um processo de humanização em hospitais brasileiros, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar que tem usado, entre outros meios, a arte como ferramenta na construção de práticas mais humanizadas com o objetivo de contemplar o paciente como um todo. Diante do exposto, a música é uma linguagem totalmente apropriada para uma ação de humanização das instituições sociais e de saúde. Objetivo: Relatar a experiência da utilização da música no ambiente hospitalar. Relato de experiência: Paciente com histórico de AVE (acidente vascular encefálico) solicitou a equipe a presença de seus amigos, que são músicos, para que os mesmos cantassem e tocassem para os pacientes e cuidadores da unidade de cuidados continuados do São Julião. Reuniram-se na praça ao lado do setor, o que permitia que pacientes de outras unidades do hospital pudessem participar deste momento de lazer. O estilo musical tocado foi sertanejo raiz e os instrumentos utilizados foram: acordeon, violão, pandeiro e de percussão. A equipe multiprofissional responsável pelo setor pode verificar a alegria e descontração expressa por cada indivíduo que estava presente no momento da apresentação, uma vez que não só pediam músicas, mas cantavam e balançavam o corpo. Um momento especial que proporciona uma forma de “escapar” da realidade que é estar no ambiente hospitalar. Discussão: Sendo uma arte, a música é apontada como um recurso importante que estimula as respostas emocionais, fisiológicas e é capaz de alterar o estado de ânimo, afeto e integração social, além disso, atua no sistema nervoso autônomo de tal maneira que contribui para redução da dor, estresse, auxiliando na preservação de sua personalidade, memória e percepções cognitivas. Conclusão: Fica claro que a música em ambiente hospitalar traz inúmeros benefícios, portanto, sua utilização é extremamente eficiente e necessária para o processo de reabilitação biopsicossocial.
COMISSÃO ORGANIZADORA
- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião
- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião
COMISSÃO CIENTÍFICA
ANESTESIOLOGIA |
DR. RODRIGO LAUDO |
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CARDIOGERIATRIA |
DRA. ANGELA SICHINEL |
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO |
DRA. ANA MARIA MAGALHÃES |
DERMATOLOGIA |
DR. AUGUSTO BRASIL |
ENDOCRINOLOGIA |
DRA. TEREZINHA MANDETTA |
GASTROENTEROLOGIA |
DR. FRANCISCO CEVALLOS |
INFECTOLOGIA |
DR. MAURICIO POMPILIO |
MASTOLOGIA |
DR. SÉRGIO FURLANI |
NUTRIÇÃO |
NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA |
ODONTOLOGIA HOSPITALAR |
DR. EDUARDO MOTTA |
OFTALMOLOGIA |
DR. MARCOS PICCININ |
ORTOPEDIA |
DR. RODRIGO LARAYA |
PNEUMOLOGIA |
DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ |
PSICOLOGIA HOSPITALAR |
PSICOL. SILVANA DORNELES |
REABILITAÇÃO |
T.O. LAURA BELADELLI |
RESIDÊNCIA |
DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI |
VULNOLOGIA |
ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO |