SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ EM UMA CRIANÇA DE 12 ANOS

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ EM UMA CRIANÇA DE 12 ANOS

• Autor
• Francielly Anjolin Lescano
• Co-autores
• IRLANDA PEREIRA VIEIRA PAVAO , KATIA FLÁVIA ROCHA , JESSICA ESTELA BENITES DA SILVA , ANGÉLICA AMARO RIBEIRO , TUANY DE OLIVEIRA PEREIRA , EDIVANIA ANACLETO PINHEIRO
• Resumo

•  

  Introdução. Síndrome de Guillain-Barré considerada neuropatia periférica desmielizante aguda autoimune, fator mais comum de paralisia flácida, há alterações sensoriais e fraqueza muscular, é possível evidenciar que normalmente desenvolve, após uma doença aguda, causada por bactérias, vírus, infecções do trato respiratório superior e quadros de diarreia. Revisão da literatura: Há mais casos no sexo masculino e em indivíduos na faixa etária entre 50 a 74 anos, porém é possível desenvolver em qualquer idade e sexo. Sintomas é formigamento, fraqueza muscular normalmente nos membros inferiores. A perda motora é simétrica ascendente também hiporreflexia e arreflexia, com danos nos nervos cranianos, à fase de recuperação pode ter duração de até 2 anos, com regeneração dos axônios. Objetivo: Descrever a evolução de um paciente pediátrico acometido pela Síndrome Guillain-Barré. Material e métodos: Análise do prontuário tendo aprovação do CEP sob o número 2005461.  Resultados e Discussões: Admitido em  28/01/18, sexo  masculino ,12 anos, para reabilitação pós-quadro de Guillain-Barré, com força grau 4 em membros inferiores, superiores e hiporreflexia generalizada. Acompanhante relata que paciente apresentou há 12 dias, episódio de êmese e intenso quadro de diarreia com duração de 3 dias, após 3 dias apresentou parestesia nos MMII, MMSS, disfasia, desvio de rima labial, ptose palpebral a esquerda e hiporreflexia generalizada. Nega patologia. Avaliação da fisioterapia 01/02 região neuromuscular diminuída força global, alteração do equilíbrio, sem controle de tronco, 09/02 melhora do controle de tronco e coordenação dos MMSS, realiza mudança de decúbito dorsal para ventral sozinho, 28/03 mantém se em pé por alguns segundos e marcha com apoio. Pela enfermagem 06/02 paciente em uso de fralda, Braden 13 pontos e Morse 0 pontos. Nutrição em dieta branda, 12/02 dieta livre. Paciente teve continuidade do ensino regular na unidade. Após 60 dias recebe alta da equipe multiprofissional, em dieta VO, diurese e evacuações utilizando o vaso sanitário, independência para realizar higiene oral, Braden 15 pontos e Morse zero pontos, mobilidade em uso de cadeira de rodas, com controle de tronco, integridade da pele preservada. Conclusão: É de suma importância o trabalho da equipe multiprofissional, pois o paciente obteve ganhos significativos para sua qualidade de vida.

   

• Palavras-chave
• Reabilitação, Evolução clínica, Equipe de assistência ao paciente.
• Área Temática
• REABILITAÇÃO

Voltar Download