ESTUDO DE CASO: AS ALTERAÇÕES NEUROMUSCULARES NO DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE DIMORFA ASSOCIADA ÀS REAÇÕES DO TIPO 1

  • Autor
  • JOLIANI ALVES DE MORAES ROTILLI
  • Co-autores
  • MARILENA INFIESTA ZULIM , GILBERTO RENATO ROTILLI , LUCI MATSUMURA , ANNA ALICE VIDAL BRAVALHIERI , LUCIANE PEREZ DA COSTA , GIZELE DE ALMEIDA RIBEIRO , WANDRIANE DE VARGAS
  • Resumo
  • Introdução: A Hanseníase Dimorfa é caracterizada por instabilidade imunológica, onde o número de lesões cutâneas é maior e o acometimento dos nervos é mais extenso podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico. Nas reações hansênica tipo 1, ou reversa, as lesões evoluem com descamação e, por vezes, sobrevém ulceração. Pode vir acompanhada de espessamento e dor de nervos periféricos. Objetivo: Identificar as alterações neuromusculares em uma paciente com diagnóstico de Hanseníase Dimorfa com reações do tipo 1. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa em forma de relato de caso. Resultados: Paciente do sexo feminino, 48 anos de idade. Em janeiro de 2015 foi diagnóstica com Hanseníase Dimorfa, com reações hansênica tipo 1. Em 29 de maio de 2015 foi realizado a avaliação neurológica onde mostrou paresia à direita na região plantar (4,0g no 3º metatarso; 10,0g no 5º artelho, 3º e 5º metatarso, médio pé lateral e medial e 300g no hálux, 1º metatarso, 3º artelho e calcanhar) e dorsal (300 g no 5º metatarso; 10,0 g no 1ª metatarso). À esquerda na região plantar (4,0g no médio pé lateral e medial e no 3º artelho; 10,0g no 1º 3º 5º metatarso, hálux e 5º artelho; 300g no calcanhar) e dorsal (10,0 na 5º metatarso e sem nenhuma resposta no dorso do 1º metatarso). Apresentou úlcera no pé esquerdo. No dia 12 de março de 2018 no teste de sensibilidade não teve nenhuma resposta nos pés. Durante o tratamento não houve perda de força muscular nas mãos somente nos pés direito e esquerdo, na última avaliação os músculos flexores obteve grau 3. Discussão: A Hanseníase Dimorfa, que desenvolvem com reações tipo 1, é muito preocupante, porque acomete os nervos, gerando lesões definitivas e incapacidade físicas. Conclusão: O caso expôs um quadro de acometimento neural grave, no qual a mesma não apresentou alterações incapacitantes ou deformidades. Acreditamos que seja devido o acompanhamento realizado pela equipe multiprofissional do Hospital São Julião. Sugerimos novos estudos para avaliar a importância da equipe multiprofissional no tratamento da hanseníase dimorfa.

  • Palavras-chave
  • hanseníase; hanseníase dimorfa; afecções associadas
  • Área Temática
  • REABILITAÇÃO
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  • ANESTESIOLOGIA
  • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO
  • CARDIOGERIATRIA
  • CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
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COMISSÃO ORGANIZADORA

 

- AMILTON FERNANDES ALVARENGA – Hospital São Julião

- DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI - Hospital São Julião

 

COMISSÃO CIENTÍFICA

 

ANESTESIOLOGIA

DR. RODRIGO LAUDO

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR AO IDOSO

DRA. ANGELA SICHINEL

CARDIOGERIATRIA

DRA. ANGELA SICHINEL

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

DRA. ANA MARIA MAGALHÃES

DERMATOLOGIA

DR. AUGUSTO BRASIL

ENDOCRINOLOGIA

DRA. TEREZINHA MANDETTA

GASTROENTEROLOGIA

DR. FRANCISCO CEVALLOS

INFECTOLOGIA

DR. MAURICIO POMPILIO

MASTOLOGIA

DR. SÉRGIO FURLANI

NUTRIÇÃO

NUT. LUCIANE PEREZ E NUT. CLAUDIA GOUVEIA

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

DR. EDUARDO MOTTA

OFTALMOLOGIA

DR. MARCOS PICCININ

ORTOPEDIA

DR. RODRIGO LARAYA

PNEUMOLOGIA

DRA. ANGELA DIAS QUEIROZ

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOL. SILVANA DORNELES

REABILITAÇÃO

T.O. LAURA BELADELLI

RESIDÊNCIA

DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

VULNOLOGIA

ENF. EDIVÂNIA PINHEIRO