AVALIAC?A?O DO CONHECIMENTO DE ME?DICOS DA ATENC?A?O PRIMA?RIA EM SAU?DE DO MUNICI?PIO DE FORTALEZA NO CUIDADO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENC?A RENAL CRO?NICA

  • Autor
  • Jullie Anne Melo Albuquerque
  • Co-autores
  • Franklin Santos , Claudia maria costa de oliveira , Maria Fernanda Lucena Karbage , Anamaria Cavalcante e Silva
  • Resumo
  • Introduc?a?o: A doenc?a renal cro?nica (DRC) apresenta-se como um problema de sau?de pu?blica crescente no mundo, sendo de extrema importa?ncia o diagno?stico precoce e a otimizac?a?o no gerenciamento dos pacientes com essa doenc?a. Me?dicos da atenc?a?o prima?ria a? sau?de (APS) desempenham um papel fundamental na identificac?a?o, no gerenciamento e no encaminhamento dos pacientes com doenc?as renais cro?nicas ao nefrologista, cuidando de aproximadamente 95% desses pacientes. Estudos te?m demonstrado que pacientes e profissionais da assiste?ncia prima?ria continuam sem conscie?ncia do diagno?stico da DRC, ate? que ela esteja na fase avanc?ada. Atualmente, o atendimento adequado ao paciente com DRC na atenc?a?o prima?ria, pode ser um desafio Objetivos: investigar o grau de conhecimento de me?dicos da APS do munici?pio de Fortaleza na detecc?a?o precoce da DRC, seu manejo e refere?ncia a? atenc?a?o especializada. Me?todos: Trata-se de uma pesquisa natureza epidemiolo?gica, transversal, com abordagem quantitativa, utilizando questiona?rios para a coleta de dados dos profissionais me?dicos da APS. Foram inclui?dos me?dicos que trabalham ha? pelo menos doze meses nas unidades ba?sicas de sau?de (UBSs) do munici?pio de Fortaleza e que tem pelo menos um ano de graduac?a?o conclui?da. O questiona?rio da pesquisa foi enviado por whatsapp atrave?s de formula?rio do google docs, com termo de consentimento digital, e investigou varia?veis relacionadas a? identificac?a?o do perfil epidemiolo?gico/profissional e ao conhecimento teo?rico-pra?tico dos me?dicos na detecc?a?o precoce e manuseio da DRC, ale?m do referenciamento de pacientes com DRC ao nefrologista. Resultados: Participaram do estudo 36 me?dicos de 18 UBSs, com idade me?dia de 38,9 ± 12,3 anos, 58,3% do sexo feminino e com mediana do tempo de formac?a?o me?dica de 8,5 anos. O conhecimento foi insatisfato?rio sobre a definic?a?o de DRC (somente 38,9% de acerto), regular para o me?todo de escolha para estimativa da taxa de filtrac?a?o glomerular (TFG) (58,3% de acerto), e o?timo para exames e indicac?a?o de rastreio da DRC, varia?veis necessa?rias para estimativa da TFG pelo CKD-EPI (com excec?a?o da rac?a, que foi uma varia?vel recentemente exclui?da da fo?rmula), exames indicados para estadiamento da DRC e nu?mero de esta?gios da DRC segundo a TFG e albuminu?ria. A freque?ncia estimada do atendimento de paciente com DRC nas APS foi inferior a 10% segundo 61,1% dos me?dicos, sendo a HAS e a obesidade as comorbidades mais frequentes. As principais indicac?o?es de refere?ncia ao nefrologista foram TFG < 30 ml/min/1,73m2, hematu?ria persistente, relac?a?o albumina/ creatinina na urina > 1g/g e nefroliti?ase de repetic?a?o. Somente 38,9% e 44,4% dos me?dicos da APS afirmaram ter conhecimento das Diretrizes do Ministe?rio da Sau?de e da Sociedade Brasileira de Nefrologia para o cuidado do portador de DRC (insatisfato?rio). Conclusa?o: A necessidade de educac?a?o continuada para esses profissionais esta? evidente, bem como de ferramentas de consulta ra?pida e objetiva no seu cotidiano de atendimentos, como plataformas web ou aplicativos de cellular, que possam facilitar o gerenciamento adequado dos pacientes com DRC, com consequente melhora da progressa?o e progno?stico de sua doenc?a. Palavras-chave: Insuficie?ncia renal cro?nica, Acesso aos servic?os de sau?de, Atenc?a?o prima?ria a? sau?de.

  • Palavras-chave
  • Insuficie?ncia renal cro?nica, Acesso aos servic?os de sau?de, Atenc?a?o prima?ria a? sau?de, Unidade Básica de Saúde, Avaliação do conhecimento médico.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Medicina de Família e Comunidade
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A Associação Médica Cearense, federada da Associação Médica Brasileira no estado do Ceará, conta hoje com cerca de 5.200 associados e tem como missão representar seus associados juntos as entidades públicas e privadas, agregando, valorizando e fortalecendo a categoria no âmbito político, cientifico, cultural e social.

No âmbito científico, a entidade realiza anualmente o Outubro Médico, evento que por objetivo produzir conhecimentos na área médica e a integração entre as especialidades médicas, estimulando o ensino, a pesquisa e as investigações científicas na área médica e no campo da saúde. Colaborando assim para o aperfeiçoamento e atualização de profissionais.

A trigésima terceira edição será realizado no período de 13 a 15 de outubro de 2022 nas instalações da Faculdade Unichristus.

A expectativa é contarmos com cerca de 800 participantes, entre acadêmicos e profissionais da área de saúde (Médicos, residentes, estudantes, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Psicólogos e outros).

O evento ressalta a “integração” como palavra chave, especialmente por acreditarmos que a excelência do evento dar-se-á pela adesão das Sociedades e Entidades Médicas e ao esforço conjunto da Comissão Organizadora.

ORIENTAÇÕES GERAIS

  • Podem ser inscritos trabalhos da área de saúde: Clinica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina de família e comunidade;
  • Cada TRABALHO, deverá ter no mínimo um autor inscrito no congresso e estar de acordo com as normas exigidas;
  • O Apresentador do trabalho deverá estar inscrito no evento;
  • Cada participante poderá enviar até 03 (três) trabalhos científicos, o mesmo vale para coautor;
  • Quantidade máxima de autores por trabalho – 6 (seis);
  • Data para recebimento de trabalho científico: 15/08/22 a 16/09/2022.
  • Os dados pessoais devem ser cadastrados corretamente, pois servirão para a publicação de trabalhos científicos e para sua inscrição no evento;
  • Certifique-se de que o e-mail informado esteja correto. Todas as informações pertinentes à avaliação dos trabalhos e ao evento, serão enviadas para ele;
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  • Antes do envio dos trabalhos, os autores devem se certificar de que não há conflito de interesses;
  • Não serão aceitos trabalhos enviados por outros meios;
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