OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Autor
  • GISLAYNE FONTENELE ALBUQUERQUE LOURENÇO
  • Co-autores
  • DEBORA VASCONCELOS XIMENES , LIVIA PEDROZA BARROSO IBIAPINA , RENAN DANTAS DE OLIVEIRA MOISES , WARLEY FRANCY CARVALHO MOTA , PETER RICHARD HALL
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O termo qualidade de vida vem sendo muito discutido nos dias de hoje, devido ao aumento da expectativa de vida e à busca constante por uma experiência de maior qualidade. Ao falar em qualidade de vida, engloba hábitos cotidianos, que podem ser prejudiciais à saúde, como sedentarismo, uso nocivo de álcool, tabagismo, alimentação inadequada e estresse, que são considerados fatores de risco que reduzem a qualidade de vida, estando associados com doenças crônicas não transmissíveis. Tais doenças geralmente persistem ao longo do tempo, geralmente não se resolvem espontaneamente e raramente são curáveis, alterando completamente o cotidiano do indivíduo. Portanto, intervenções no estilo de vida realizadas por profissionais de saúde para promover a perda de peso são recomendadas como tratamento fundamental no controle de doenças crônicas associadas a distúrbios metabólicos, especialmente o diabetes tipo 2. OBJETIVO: Avaliar o impacto das mudanças no estilo de vida no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática com artigos alocados na base de dados da plataforma PUBMED, publicados no período entre 2018 e 2023. Os algoritmos de busca incluíram: mudanças no estilo de vida, diabetes tipo 2, obesidade e hipertensão. A revisão segue as diretrizes PRISMA e os dados foram coletados em ensaios clínicos randomizados. RESULTADOS: Durante a busca foram encontradas 86 publicações, das quais 23 foram selecionadas de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Estudos demonstraram benefícios em doenças crônicas não transmissíveis com mudanças no estilo de vida, adesão dos pacientes a uma dieta mediterrânica, alimentação saudável e a prática de exercícios regulares. A redução de peso como consequência de intervenções no estilo de vida, por sua vez, melhora a resistência à insulina e as melhorias glicêmicas observadas com a perda de peso tornaram-se relevantes em países com taxas crescentes de obesidade. CONCLUSÃO: Estudos sobre prognóstico de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis demonstraram boa associação entre bom prognóstico e mudanças no estilo de vida. Além disso, os pacientes que perderam peso também apresentaram melhora nos índices glicêmicos. Portanto, é correto afirmar que os pacientes que mudaram o estilo de vida tiveram uma melhora significativa na evolução da sua doença em comparação com aqueles que não aderiram ao tratamento não medicamentoso.

     

  • Palavras-chave
  • Mudanças no estilo de vida, obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão
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