PERFIL DE CRIANÇAS INTERNADAS ENTRE 0 E 9 ANOS DE IDADE INTERNADAS POR HIPERTENSÃO ESSENCIAL (PRIMÁRIA) RESIDENTES NO ESTADO DO CEARÁ

  • Autor
  • GISLAYNE FONTENELE ALBUQUERQUE LOURENÇO
  • Co-autores
  • DEBORA VASCONCELOS XIMENES , LISIA MARIA CRUZ ARAUJO , JOSE JACKSON DO NASCIMENTO COSTA
  • Resumo
  • Introdução: A hipertensão arterial essencial é a doença crônica que apresenta maior prevalência no mundo e está associada ao sobrepeso e obesidade. Sua prevalência vem aumentando em crianças e adolescentes, sendo responsável por um grande impacto na qualidade de vida, com interferência direta no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos. No mundo inteiro, estima-se que cerca de 4% das crianças tenham hipertensão arterial. A hipertensão arterial sistêmica na infância tem sido associada a recente epidemia de obesidade. Estudos epidemiológicos de hipertensão arterial na infância têm sido fonte importante de subsídios, fornecendo indícios consistentes de que a hipertensão arterial sistêmica do adulto começa na infância. Objetivo: Descrever o perfil de crianças de 0 a 9 anos internadas por hipertensão essencial (primária) no período de 2019 a 2022, residentes no Estado do Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizou-se dados alocados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), na página do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes a relação de crianças internadas por hipertensão essencial (primária) e as variáveis sexo, faixa etária e raça, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022. Resultados e Discussão: Foram registrados 6 internamentos com hipertensão essencial no Ceará no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022. Dentre os casos, 50% (3/6) eram do sexo feminino e 50% (3/6) masculino. De acordo com a idade das crianças, 66,6% (4/6) são menores de 1 ano, 33,3% (2/6) possuem entre 1 e 4 anos. Além disso, a incidência é maior em crianças pardas, equivalendo a 50% (3/6), seguidas de 33,3% (2/6) de brancas e 16,6% (1/6) de amarelas. Crianças negras e indígenas não foram reportadas. Diante do contexto, o controle do alimentar pode ser de extrema importância na prevenção da hipertensão na infância. Dietas obesogênicas tornaram-se um hábito que afeta a alimentação das famílias. São dietas ricas em calorias, gorduras saturadas e trans, açúcares, sódio, produtos químicos, aditivos alimentares e conservantes, que aumentam de forma substancial as chances de hipertensão em crianças. Conclusão: Apesar da baixa incidência quanto a hipertensão em crianças menores de 10 anos, conclui-se que esses achados corroboram a importância da detecção precoce da pressão arterial elevada com a aferição regular da pressão arterial em crianças, podendo ser importante ferramenta na prevenção de complicações futuras. 

  • Palavras-chave
  • HIPERTENSÃO ESSENCIAL, CRIANÇAS, HOSPITALIZAÇÃO
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Área da Saúde
Voltar Download
  • Área da Saúde

Presidente XXXIV OUTUBRO MÉDICO

Adner Nobre de Oliveira

 

Presidente da Associação Médica Cearense

José Aurillo Rocha

 

Diretor Financeiro

Marcos Aurélio Pessoa Barros

 

Comissão Científica e de Trabalhos Científicos

José Nazareno de Paula Sampaio

Maria Sidneuma Melo Ventura