Antecedentes: A ruptura anteparto de membranas ovulares é uma das causas de nascimento pré-termo e morte perinatal. O tratamento com antibióticos e corticoesteróides é utilizado para prolongar o curso da gravidez e reduzir as chances de mortalidade fetal. Objetivo: Analisar e entender o manejo clínico da RAMO, bem como os medicamentos utilizados e suas finalidades. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. As bases de dados para o estudo sobre a rotura anteparto de membranas ovulares foram: Web of Science e National Library Online (PubMed/Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Biblioteca virtual em Saúde utilizando os descritores Rapture and Pre term e prophylaxis listados nas ferramentas MeSH (Medical Subject Heading) e nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: Azitromicina via oral, cefalosporina de terceira geração via intravenosa e amoxicilina por via oral são os antibióticos mais recomendados para a RAMO. O uso de corticosteróides deve passar por uma rigorosa avaliação clínica. A cefalosporina de terceira geração pode estar associada à melhora de sobrevida sem morbidade neonatal grave quando comparada à amoxicilina. Deve ser evitado o uso injustificado de antibióticos devido ao risco de reações adversas graves no período neonatal e a longo prazo. Conclusão: É recomendado o uso de antibióticos profiláticos para o manejo da RAMO. A corticoterapia antenatal é uma das principais condutas disponíveis para diminuir a morbimortalidade neonatal e o uso de sulfato de magnésio pode reduzir o risco de paralisia cerebral e disfunção motora grossa em curto prazo nos casos de nascimento prematuro. Palavras chaves: ruptura, pré-termo, profilaxia.
Presidente XXXIV OUTUBRO MÉDICO
Adner Nobre de Oliveira
Presidente da Associação Médica Cearense
José Aurillo Rocha
Diretor Financeiro
Marcos Aurélio Pessoa Barros
Comissão Científica e de Trabalhos Científicos
José Nazareno de Paula Sampaio
Maria Sidneuma Melo Ventura
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