DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: DESAFIOS E ASPECTOS DO TRATAMENTO PRECOCE

  • Autor
  • Sâmela Soares Moreira
  • Co-autores
  • Christiani Maria Verri Alexandre , Mariana Filizola de Paula Pessoa , Hanna Lopes Lima , Maria Eduarda Teles Dantas
  • Resumo
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    Objetivos: Compreender o tratamento precoce da Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) como fator essencial para reduzir comorbidades em crianças e adolescentes. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados PUBMED e SCIELO, com as palavras-chave Diabetes Mellitus tipo 2, Tratamento, Obesidade e Adolescente. Foram incluídos artigos publicados entre 2003 e 2023. Dentre os 10 estudos pré-selecionados, foram escolhidos 6 trabalhos que mais se adequavam ao objetivo do presente estudo. Os artigos excluídos não continham a abordagem e o tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2. Resultados: O tratamento de DM2 enfrenta vários desafios, como o atraso na procura por assistência médica e o reconhecimento tardio da doença pelo pediatra. No banco de dados de coorte da Pesquisa Nacional de Sau?de e Nutric?a?o, a prevalência de pré-diabetes em jovens com obesidade foi de 30%, e suas complicações são uma das principais causas de morbidade e mortalidade em indivíduos com DM2, sendo essenciais a supervisão do ambiente alimentar e as dietas com restrição calórica adequada à idade, para melhorar a tolerância à glicose, em conjunto com terapias comportamentais, mudanças de estilo de vida e prática de exercícios físicos. Além disso, visando bom prognóstico, o diagnóstico e o tratamento da DM2 devem ser precoces, tendo como pilares a educação dos pais e dos pacientes sobre a patologia, o controle da glicemia, por meio da utilização da terapia insulínica e o tratamento das possíveis comorbidades, como síndrome metabólica, doença hepática gordurosa não alcoólica e apneia obstrutiva do sono, que têm alta prevalência nesses indivíduos, tornando imprescindível o acompanhamento médico regular. Com base na apresentação clínica e no curso da doença, os adolescentes, em sua maioria, não exibem queixas clínicas, mas apresentam histórico familiar positivo para a doença e hiperglicemia em exame de rotina. Na infância, deve ser feita uma triagem em pacientes com obesidade e pelo menos dois fatores de risco, como parentes de 1° ou 2° grau com DM2 e sinais de resistência à insulina, como acantose nigricans. Conclusões: Após análise das produções científicas, foi possível identificar o impacto severo da DM2 na saúde de crianças e adolescentes e a importância do tratamento precoce para diminuir as complicações. Portanto, a adoção de hábitos saudáveis e a alimentação equilibrada em conjunto com a utilização da terapia insulínica são essenciais para pacientes pediátricos com esse diagnóstico.

     

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus Tipo 2. Saúde do Jovem. Tratamento precoce.
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