INTRODUC?A?O: O mieloma múltiplo (MM) é um câncer hematológico que se origina nas células plasmáticas presentes na medula óssea. Essas células malignas se multiplicam de forma descontrolada e, com o tempo, podem ocupar a medula óssea, interferindo na produção de células sanguíneas normais. Os principais sintomas do MM incluem dor e fraturas ósseas, fadiga, fraqueza, anemia, infecções frequentes e outros sintomas relacionados à insuficiência da medula óssea. A doença renal aguda (DRA) é uma complicação grave que pode afetar esses pacientes e merece atenção especial devido a sua alta prevalência. O tratamento dessa condição clínica é individualizado, dependendo do estágio do MM e da gravidade da DRA. OBJETIVOS: Neste artigo, exploraremos o quadro clínico e tratamento de DRA em pacientes com mieloma múltiplo, destacando os critérios diagnósticos e as estratégias de prevenção dessa condição clínica. METODOLOGIA: Será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre diagnóstico, quadro clínico e tratamento da DRA causada pelo MM. Serão analisados ensaios clínicos randomizados, meta-análises, estudos observacionais (longitudinal e transversal), meta-análises e diretrizes de consenso foram priorizados para a inclusão. DISCUSSA?O:No MM é uma gamopatia monoclonal e a hipercalcemia está presente em cerca de 15% dos pacientes com na apresentação e isso pode induzir DRA pré-renal por desidratação e vasoconstrição. Da mesma forma, as infecções que são a principal causa da mortalidade em pacientes com MM estão frequentemente associadas à DRA. O tratamento de doença renal aguda pelo molde da cadeia leve a nefropatia é baseado na união de medidas sintomáticas, altas doses de esteróides e quimioterapia. CONCLUSA?O: Avanços no manejo e tratamento de pacientes com MM repercutem com menor incidência de LRA e consequente aumento na sobrevida,logo faz-se necessário mais medidas preventivas de lesão renal e diagnósticos mais precoces da doença de base. O uso do anticorpos monoclonais anti-CD38 no tratamento promete fazer o tratamento da doença de base oferecendo menor toxicidade que a quimioterapia,resultando em menor lesão renal. Vale a pena ressaltar também a importância da biópsia renal em pacientes com lesão aguda do órgão alvo,visto seu elevado valor prognóstico, e também a necessidade da colaboração dos nefrologistas com os hematologistas durante a evolução da doença.
Presidente XXXIV OUTUBRO MÉDICO
Adner Nobre de Oliveira
Presidente da Associação Médica Cearense
José Aurillo Rocha
Diretor Financeiro
Marcos Aurélio Pessoa Barros
Comissão Científica e de Trabalhos Científicos
José Nazareno de Paula Sampaio
Maria Sidneuma Melo Ventura
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