A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DOS PAIS SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA O HPV: QUAL O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE?

  • Autor
  • Maria Luiza Mendes Osterno Aguiar
  • Co-autores
  • Marina Carlos Pessoa , Elita Abreu Silva , Lucas Romero Carvalho , Gianna Giffoni Souza do Nascimento , Kilvia Maria Albuquerque
  • Resumo
  • Objetivosrelatar a importância da conscientização social em relação à vacinação contra o HPV (Papilomavírus humano) no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: estudo de revisão da literatura seguindo os passos: identificação da temática e seleção da questão norteadora da pesquisa; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão, identificação dos estudos nas bases científicas, avaliação dos estudos selecionados; interpretação dos resultados. Foi utilizado o banco de dados PUBMED,utilizadas como palavras-chave: vaccination AND coverage AND HPV AND Family Health Strategy, de língua inglesa, disponíveis on-line em texto completo, publicados entre os anos de 2018 a 2022. Foram selecionados nove artigos, e, após leitura, quatro trabalhos foram excluídos. Como critérios de inclusão: estudos que abordavam a cobertura vacinal contra o HPV no Brasil e no mundo e apoio a essa prática. Resultados: o câncer de colo de útero é a quarta causa mais comum de morte relacionada ao câncer em todo o mundo. Isso demonstra que, embora haja vacinas potencialmente eficazes para a contenção e eventual eliminação do vírus do papiloma humano, ainda é insuficiente a atuação dos programas de imunização, de forma que a desinformação contribui para o declínio da cobertura vacinal. Na Dinamarca, entre os anos de 2013 e 2015, houve dúvidas sobre a aplicabilidade da vacina. Tal fato foi o bastante para gerar redução na cobertura entre meninas de 12 a 17 anos, de 80% para 37%. Diante desses dados, é possível afirmar que é imprescindível a atuação eficiente da APS no controle vacinal, intervindo na mobilização social, na maior divulgação e na educação de indivíduos elegíveis sobre a vacinação contra o HPV. Entre 2015 e 2016, foi realizada uma pesquisa em sete grandes cidades brasileiras sobre a recusa dos pais em vacinarem os filhos. Esse estudo evidenciou que os familiares que se recusam à vacinação são menos propensos a saber sobre os males da doença; a partir disso, houve a introdução da vacina na Notificação de Intermediação Preliminar (NIP). Então, a maioria dos pais pesquisados aceitaram a vacinação contra o HPV para seus filhos. Perante o exposto, são inquestionáveis o papel da APS na disseminação de informações para as famílias acerca das implicações desse vírus e a importância ao cumprimento do calendário vacinal na prevenção de doenças relacionadas. Conclusão: à vista disso, é possível perceber que a participação ativa da APS, com ações de educação em saúde coletiva e individual em conjunto com as famílias, torna possível a efetividade do plano nacional de vacinação, integrando essa demanda às demais estratégias de Saúde Pública, visando à disseminação de informação para a comunidade e colaborando na redução da prevalência do HPV.

     

  • Palavras-chave
  • Cobertura Vacinal; HPV-31; Atenção Primária
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