CÂNCER DE MAMA: A IMPORTÂNCIA DO RASTREIO

  • Autor
  • Rafael Tito Pereira Sobreira
  • Co-autores
  • Andressa Sobral Uchoa , Isadora Oliveira Monte , João Victor Marrocos Padilha Cordovil , Rebeca Freire Maia Vieira , Clarice Tito Pereira
  • Resumo
  • Introdução: O câncer de mama representa a principal causa de morte por câncer em mulheres brasileiras, e em nível mundial cede o lugar apenas para o câncer de pulmão, representando um grande problema de saúde pública em todo o mundo. Objetivos: O objetivo deste trabalho é analisar a importância do rastreio do câncer de mama, apresentando as novas recomendações adotadas pelas Sociedades Brasileira de Mastologia (SBM) e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos e estudos encontrados nas plataformas “PubMed”, “Lilacs”, órgãos brasileiros auxiliares do Ministério da Saúde como o “O Instituto Nacional de Câncer” e com informações fornecidas pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), utilizando os descritores “Breast”, “radiology”, “breast cancer” e “technological development” na Língua Portuguesa e Inglesa no período de 2020 a 2023. Resultados: Após a revisão, percebe-se que a realização estratégica do rastreamento do câncer de mama é de extrema importância para a saúde nacional, sendo este o tipo de câncer mais incidente em mulheres no mundo e o segundo mais prevalente no Brasil, com mais de 73.000 novos casos estimados no país para o ano de 2023, responsável também por cerca de 685.000 mortes no mundo no ano de 2020. Assim, segundo a SBM, recomenda-se a realização de mamografia anual para todas as mulheres de risco habitual entre 40 e 74 anos de idade, com a tentativa de amparar mulheres diagnosticadas com câncer de mama que têm menos de 50 anos, equivalente a 40% dos casos no Brasil. Para mulheres acima de 75 anos, é recomendado uma avaliação individual, porém é importante levantar que, atualmente, 26% das mortes por câncer de mama ocorrem em mulheres diagnosticadas após 74 anos de vida, o que não elimina a necessidade de investigação. Este modelo de investigação conservador é capaz de cobrir as faixas etárias de maior prevalência da doença, evitando também um excesso de exames e, se realizado de maneira sistematizada e ampla, consegue, de maneira eficiente, realizar a sua proposta final, de reduzir a mortalidade dessa condição, diagnosticando precocemente as pacientes afetadas. Conclusão: Assim, o câncer de mama é uma doença que mesmo sem histórico genético ou comorbidades pode afetar mulheres de várias idades, desde adolescentes à idosas e, devido aos dados apresentados, evidencia-se a importância do seu rastreio e diagnóstico precoce, tendo em vista que detectar essa condição de maneira prematura possibilita mais opções terapêuticas, melhorando o seu prognóstico, reduzindo sua mortalidade e aumentando a expectativa de vida das pessoas que são afetadas por ela.

  • Palavras-chave
  • Câncer de mama, BIRADS, Mamografia.
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