O PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES QUE PASSARAM POR LOBECTOMIA PULMONAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • Autor
  • Vilmar César Diógenes de Aquino Filho
  • Co-autores
  • Bruna Tháisla Lima da Costa , José Fernando Muniz Clarindo , Bruna Mara Ribeiro Teles
  • Resumo
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    Título: O PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES QUE PASSARAM POR LOBECTOMIA PULMONAR: UMA REVISÃO  INTEGRATIVA, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-Ce 

    Objetivos: Analisar o pós-operatório de pacientes que realizaram uma lobectomia pulmonar. 

    Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no mês de setembro de 2023. Foram efetuadas buscas nas bases de dados científicas PUBMED, SCIELO, e LILACS usando os seguintes descritores: “Thoracic Surgery”, “Lung” e “Postoperative Period” entrecruzados com o marcador boleano “AND”. Foram usados como critérios de inclusão: postagem dos artigos sobre o tema nos últimos cinco anos e exibição dos mesmos em inglês ou em português.

    Resultados: A partir dos artigos extraídos e analisados, verificou-se que o pós-operatório está associado ao método de procedimento utilizado. De maneira geral, o pós-operatório tende a ser um momento delicado da lobectomia, mas que costuma evoluir, na maioria dos casos, para uma recuperação total do paciente. Além disso, a depender do procedimento, mais invasivo ou menos invasivo, o paciente poderá precisar de: maior acompanhamento médico, internação mais prolongada e mais intercorrências no decorrer do pós-operatório. Alguns dos artigos relataram que o procedimento por toracotomia é retratado como o mais invasivo quando comparado com a videotoracoscopia e a cirurgia robótica, que foram relatados como procedimentos menos invasivos e por isso possuírem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. No período de reabilitação do paciente que passou por toracotomia, procedimento invasivo, mostrou-se que é muito mais comum que permaneçam dores na região do tórax e a presença de respiração superficial, o que está diretamente relacionado com a lesão de nervos e músculos intercostais ocasionadas pela cirurgia aberta. Com isso, é preciso maior tempo de internação e acompanhamento médico mais frequente ao contrário da lobectomia videoassistida e robótica, por exemplo, que necessitarão de um menor período de internação e com menor frequência de dores no pós-operatório, devido ao seu baixo grau invasivo.

    Conclusão: Apesar dos poucos estudos realizados com a abordagem sobre a qualidade de vida de pacientes no pós-operatório de lobectomia pulmonar, foi notória a boa recuperação dos pacientes após essa cirurgia. Percebeu-se que a recuperação tem relação direta principalmente com o método cirúrgico escolhido para ele, além de outras variações, como quadro clínico, idade e peso. Assim, mesmo sendo explícita a prevalência de segurança pós-operatória das técnicas mais tecnológicas sobre a por toracotomia, são necessários mais estudos que abordem as possíveis complicações que esses pacientes podem sofrer. Assim, são necessários mais estudos que tratem diretamente do pós-operatório desses pacientes, que abordem os melhores manejos que possam ser feitos antes, durante e depois da cirurgia. 

     

     

  • Palavras-chave
  • “Cirurgia torácica”, “Pulmão” e “Período Pós-Operatório”
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