Esta comunicação tem como proposta destacar e analisar a intertextualidade presente nas histórias: “Chapeuzinho vermelho”, versão dos irmãos Grimm (1812), e “Chapeuzinho esfarrapado”, resgatado pela crítica Ethel Johnston Phelps (2016); e revelar a importância da leitura dos contos de fadas para as crianças. Muitas versões e adaptações para outras linguagens foram realizadas da história da Chapeuzinho vermelho, porém muitas foram alteradas e “adequadas” ao público infantil durante o tempo, perdendo sua força e tensão presentes no enredo original, ou definindo o comportamento/papel social de homens e mulheres. Sob a ideia de que um texto é uma apropriação de conhecimentos anteriores que vão se modificando com o tempo, tem-se como objetivo geral comparar as narrativas acima referidas sob o aspecto da intertextualidade e mostrar a criatividade da versão em foco – “Chapeuzinho esfarrapado”, realizando a interpretação e mostrando uma forma de como se pode trabalhar esses dois textos em sala de aula. Para isso, utiliza-se o método comparativo, estabelecendo um diálogo entre os conceitos críticos/teóricos de Graça Paulino (1995), Anna Christina Bentes (2012), Tiphaine Samoyault (2008), Laurent Jenny (1976), entre outros, que tratam da intertextualidade, além de Bettelheim (2021), que aborta a importância da leitura dos contos de fadas. Pretende-se apresentar o resultado parcial da pesquisa de Iniciação Científica, intitulada “Os contos de fadas e a intertextualidade: conceitos e interpretações na leitura/literatura contemporânea”, realizada na UEMS.
Comissão Organizadora
Flávio Zancheta Faccioni
Paulo Henrique Pressotto
Comissão Científica