A HISTÓRIA DAS ONGS EM DEFESA DAS PESSOAS COM AUTISMO
Tema: Psicologia Escolar, Inclusão e Diversidade.
Telma Sa Nascimento
Historiadora e Professora, estudante do Curso de Pós-Graduação em Análise do
Comportamento Aplicada do CEUMA, telmanasc42@gmail.com
Solange Nascimento Mendonça
Pedagoga, Especialista em Educação Especial, estudante do Curso de Pós-Graduação em Análise do
Comportamento Aplicada do CEUMA, sol_dup@hotmail.com
Profa. Dra. Pollianna Galvão
Professora do Curso de Psicologia e da Pós-Graduação em Análise do
Comportamento Aplicada do CEUMA, polliannagalvao@yahoo.com.br
No Maranhão, duas Organizações Não Governamentais – ONG representam pais e mães de pessoas com autismo: a Associação dos Amigos do Autista (AMA-MA) e o Grupo Ilha Azul. Ambas têm se destacado na luta pela implementação de políticas públicas, sociais e educacionais, para beneficiar pessoas com TEA. Esse trabalho tem o objetivo de relatar sobre a história das Ongs na protagonização de ações em favorecimento das pessoas com autismo, a partir do relato de suas participações em audiências públicas, reuniões com representantes do governo, jornadas, seminários, palestras, cursos de capacitação, eventos de conscientização, intermediações jurídicas, implementação de projetos relativos à capacitação de pais/cuidadores para tornarem-se aplicadores das terapias. As principais conquistas da mobilização e organização foram (1) adaptação do centro (CER) para atendimento intensivo na abordagem Análise do Comportamento Aplicada, objetivando ensinar os princípios básicos a crianças e adolescentes e inclui-los na educação regular; (2) organização da sede da AMA-MA para trabalhar habilidades educacionais, sociais e laborais em jovens/adultos também no modelo da terapia (ABA); (3) realização de um concurso público municipal para profissionais cuidadores na educação; (4) representação judicial contra escolas particulares, impedindo cobranças além do valor das mensalidades devidas, para contratação de professor/tutor. Ações coletivas das ONGS no Maranhão têm conseguido compartilhar conhecimentos, conscientizar famílias, atuar junto ao governo e sociedade local sobre os direitos das pessoas com TEA, garantir espaços de convivência e atendimento eficaz para a melhoria da qualidade de vida de seus filhos.Dentre essas ações a principal é a inclusão escolar, para todos os níveis de aprendizagem, proporcionando inserção social, educacional e laboral. Espera-se que esse relato de experiência incentive a mobilização de ações oriundas da sociedade civil organizada para a luta em favorecimento a pessoas com autismo.
Palavras-chave: Direitos. Políticas Públicas. ONGS. Análise do Comportamento. Inclusão.