A relação entre as espongiofaunas brasileira e caribenha foi inicialmente comentada por Collette & Rutzler (1977), onde os autores discutem sobre uma descontinuidade da fauna marinha, inclusive a espongiofauna, entre Caribe e Brasil causado pelo alto fluxo de água doce proveniente do Amazonas, associado a forte Corrente das Guianas, e consideraram a área como uma barreira para dispersão de espécies. Outros estudos também associam o fluxo proveniente do Rio Orinoco como fator agravante na criação desta barreira de dispersão, nomeando esta barreira de Barreira Amazonas-Orinoco". Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de realizar uma análise biogeográfica das espongiofaunas caribenhas e brasileiras com o intuito de identificar uma possível atuação da Pluma do Rio Amazonas como barreira de dispersão. Adicionalmente, uma das propostas é comparar as definições de províncias e ecorregiões propostas na bibliografia e concluir se as mesmas também podem ser aplicadas à espongiofauna. Dados sobre distribuição das espécies brasileiras foram reunidos da literatura, principalmente Muricy et al., 2023, assim como os dados já analisados por Annunziata (2019). Já os dados referentes às espécies caribenhas foram obtidos através do World Porifera Database.
Comissão Organizadora
XXI Encontro Zoologia do Nordeste
Jesser F. Souza-Filho
Carlos Eduardo Aragão Neves Xavier
Rayanne Gleyce Oliveira dos Santos
Juliano Gomes
Carine Mendes
Geórgia Brennichi Cabral
Aurinete Oliveira Negromonte
Girlene Fábia Segundo Viana
ALINE DOS SANTOS RIOS
Comissão Científica
Jose Souto Rosa Filho
Mauro de Melo Júnior
Julianna de Lemos Santana
Bruna Teixeira
Marina de Sá Leitão C. Araújo
DAVY BARBOSA BERGAMO
Rede Social do evento
Sociedade Nordestina de Zoologia