EFICIÊNCIA DE COVOS PARA COLETA DE GIRINOS

EFICIÊNCIA DE COVOS PARA COLETA DE GIRINOS

• Autor
• Maria Vitória da Silva Ramos
• Co-autores
• Clara de Sousa Leal Reis , Diogo Rodrigues de Oliveira , Nathannael Ribeiro Cardoso Beirão , Joara de Sousa Andrade , Diogo Brunno e Silva Barbosa , Mauro Sérgio Cruz Souza Lima
• Resumo

• A coleta de anuros pode ocorrer em diferentes formas, como a direta, quando este está na  fase adulta e na forma indireta quando se encontra na fase larval. Diferentes tipos de armadilhas e coleta podem ser utilizadas para a captura destes anfíbios, como a coleta passiva que ocorre sem intervenção direta do pesquisador na armadilha,  e a coleta ativa, na qual haverá intensa interferência na armadilha pelo pesquisador. O objetivo deste trabalho é analisar a eficiência da armadilha tipo covo e se há preferência de iscas utilizadas pelos girinos. Covo é uma armadilha de espera, formada por um funil voltado para o interior do recipiente e posicionado horizontalmente em ambientes de águas rasas. Para o presente trabalho foi utilizado armadilha do tipo covo e  coleta passiva, com um intervalo estimado de três horas entre cada verificação das armadilhas. Para a armadilha foi utilizado garrafas PET de 2 litros cortadas na parte superior para formar um funil, sendo utilizadas 24 garrafas formando um conjuntos de 6 covos, sendo cada covo formado por quatro garrafas, as iscas utilizadas  para esta coleta foram carne e pão com maioneses. Na poça, as armadilhas foram posicionadas em formato de cruz e as iscas distribuídas em cada covo, para a identificação dos covos imersos foram escritas letras do A-F em isopor. Os girinos coletados foram levados para o laboratório, em seguida, as espécies coletadas eram contados e separados, com auxílio de uma pinça, posteriormente os girinos eram colocados dentro de potes com formol 5% e etiquetados por tipo de isca. Para a análise dos dados foi realizada uma segunda contagem manual, e separados de acordo com a isca.  A frequência relativa foi calculado através do cálculo de prevalência (n/N)*100, onde n corresponde à amostral e N total amostrado, posteriormente foi verificado a influência das respectivas variações das iscas estabelecidas pela prevalência através do teste t-student , com grau de confiança 1% e n-1GL.  Foram coletados um total de 7121 girinos, ao calcular a prevalência de girinos de  acordo com as iscas em cada unidade amostral, foi observado que as iscas de carne, nas unidades 5 e 6, resultou em 86% e 80% de prevalência respectivamente e os covos contendo isca de pão com maionese apresentaram maior prevalência nas unidades amostral 2 e 3 com 74% e 84% respectivamente. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste t-student para analisar se a quantidade de girinos variava entre os tipos de iscas. De acordo com o resultado, foi possível observar que os diferentes tipos de iscas não influenciaram na quantidade de girinos coletados, pois o valor encontrado para t= 0,402 para n-1GL e p=0.01 não demonstrou diferença significativa. Os resultados obtidos, ao fim desta coleta, pôde-se observa que a armadilha do tipo covo, utilizando o método passiva para captura de girinos, fornece resultados satisfatórios e reduz a perturbação no ambiente da área amostral.

   

   

• Palavras-chave
• Armadilha, Anfibios, Funnel trap
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Ecologia (Vertebrados)

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