VARIABILIDADE DOS MICROCRUSTÁCEOS DO ZOOPL NCTON NO RESERVATÓRIO DE TAPACURÁ, PERNAMBUCO

VARIABILIDADE DOS MICROCRUSTÁCEOS DO ZOOPL NCTON NO RESERVATÓRIO DE TAPACURÁ, PERNAMBUCO

• Autor
• Rafael Fidélis Brilhante da Nóbrega
• Co-autores
• Bruna Cecilia Neves de Oliveira Silva , Eduardo Antonio Ramos da Silva , Mariana Sena de Meira Lima , Gabrielle Caroline Rodrigues Costa , Maria Clara Eugênio de Amorim e Silva , Ingridy Naara Duarte Vicente , José Sandriel da Costa Melo , Mauro de Melo Júnior
• Resumo

• Os reservatórios são ecossistemas artificiais criados a partir do barramento artificial de um curso de água e acaba por gerar energia, água para irrigação, piscicultura dentre outros recursos que serão utilizados pelas comunidades humanas. Nesses ecossistemas limnéticos existe o zooplâncton que tem como importantes constituintes os microcrustáceos. O zooplâncton apresenta importância fundamental na ciclagem de nutrientes e fluxo de energia nas cadeias tróficas sendo fundamentais para os ecossistemas limnéticos e apresentando também, relevância científica. Dentre os organismos que compõem o zooplâncton de água doce estão os microcrustáceos que são representados principalmente pelos copépodes, cladóceros e ocasionalmente os ostrácodos.Para a realização deste estudo as coletas ocorreram em janeiro de 2023 no reservatório de Tapacurá durante o turno da manhã, que representa o período estacional seco, a coleta foi realizada em três níveis de profundidade nas regiões limnética e litorânea totalizando 4 pontos diferentes. Para as variáveis limnológicas foram utilizados discos de Secchi e uma sonda multiparâmetros Horiba. Em relação a amostragem dos microcrustáceos foi utilizada uma garrafa de Von Dorn com volume de 5 litros e a filtragem foi feita por uma rede de plâncton de 45 ?m de abertura de malha, a fixação foi realizada em formol 4% e no laboratório as amostras foram coradas em rosa de bengala. Foram retiradas três subamostras de 2 ml por amostras e analisadas em microscópio óptico em em câmara de Sedgwick-Rafter.Os microcrustáceos foram representados por 5 táxons e divididos em duas espécies de copépodes, duas espécies de cladóceros e uma família de ostrácodos. Os copépodes foram distribuídos em adultos, náuplios e copepoditos sendo eles os organismos mais abundantes encontrados.As formas jovens de copépodes apresentaram maior número nas amostras que foram analisadas indicando que a alta produção de formas jovens é uma resposta à alta taxa de mortalidade desses organismos nos seus estágios iniciais antes de alcançar a vida adulta. Apesar dos cinco táxons encontrados a diversidade de organismos é considerada baixa no reservatório estudado em relação a outros ambientes. A respeito dos ostrácodos, que são organismos que costumam viver associados a vegetação, foram encontrados em maior abundância nas amostras as regiões litorâneas, área marcada por grande quantidade de macrófitas submersas. Dentre os cladóceros não foram identificadas formas jovens pois seus ovos se desenvolvem em formas em miniatura dos adultos não tendo sua capacidade reprodutiva refletida no estudo. O predomínio de fases jovens de copépodes no reservatório é um indicativo de qualidade ambiental para a realização de mais trabalhos envolvendo o ecossistema do reservatório de Tapacurá. O estudo demonstra a diversidade de microcrustáceos no zooplâncton, indicando sua distribuição em diferentes zonas do reservatório e enfatizando a importância da conservação desses organismos para a saúde dos ecossistemas limnéticos. 

• Palavras-chave
• Zooplâncton, Reservatório, Limnologia, Microcrustáceos, Bioindicadores
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Ecologia (Invertebrados)

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